FAUNA

 Legislação

 

DECRETO Nº 3.179/99, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

DECRETO Nº 3.607/00, DE 21 DE SETEMBRO DE 2000 - Dispõe sobre a implementação da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES, e dá outras providências.

DECRETO Nº 76.623/75, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1975 - Promulga a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção.

DECRETO Nº 98.830/90, DE 15 DE JANEIRO DE 1990 - Dispõe sobre a coleta, por estrangeiros, de dados e materiais científicos no Brasil, e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/01, DE 02 DE MARÇO DE 2001 - Dispõe sobre a obrigatoriedade na identificação individual ( marcação) de espécimes da fauna silvestre para fins de controle de criação e comércio.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 109/97, DE 12 DE SETEMBRO DE 1997 - Estabelece e uniformiza os procedimentos de expedição de licença de pesquisa para realização de atividades científicas em Unidades de Conservação Federais de Uso indireto, definidas como Parques Nacionais, Reservas Biológicas, Estações Ecológicas e Reservas Ecológicas.

LEI Nº 9.605/98, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

LEI Nº 7.173/83, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983 - Dispõe sobre o estabelecimento e funcionamento de jardins zoológicos e dá outras providências.

PORTARIA 324/87-P DE 22 DE JULHO DE 1987 - Proibe a implantação de criadouros de jacaré-do-pantanal, Caiman crocodillus yacare, em áreas que não estejam localizadas dentro da Bacia do Rio Paraguai.

PORTARIA Nº 70/96, DE 23 DE AGOSTO DE 1996 - Dispõe sobre a comercialização de produtos e subprodutos das espécies de quelônios, Podocnemis expansa, tartaruga-da-amazônia e Podocnemis unifilis, tracajá, provenientes de criadouros comerciais regulamentados pelo IBAMA.

PORTARIA Nº 016/94, DE 04 DE MARÇO DE 1994 - Dispõe sobre a manutenção e a criação em cativeiro da fauna silvestre brasileira com finalidade de subsidiar pesquisas científicas em Universidades, Centros de Pesquisa e Instituições Oficiais ou Oficializadas pelo Poder Público.

PORTARIA Nº 062/97, DE 17 DE JUNHO DE 1997 - Inclui morcegos na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

PORTARIA Nº 1.522/89, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1989 - Reconhece a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

PORTARIA Nº 102/98, DE 15 DE JULHO DE 1998 - Dispõe sobre a implantação de criadouros de animais da fauna silvestre exótica com fins econômicos e industriais

PORTARIA Nº 108/94, DE 6 DE OUTUBRO DE 1994 - Dispõe sobre a manutenção de leões, tigres, ursos, primatas, entre outros, em cativeiro por particulares.

PORTARIA Nº 113/97-N, DE 25 DE SETEMBRO DE 1997 - São obrigadas ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de minerais, produtos e subprodutos da fauna, flora e pesca.

PORTARIA Nº 117/97 DE 15 DE OUTUBRO DE 1997 - Dispõe sobre a comercialização de animais vivos, abatidos, partes e produtos da fauna silvestre brasileira provenientes de criadouros com finalidade econômica e industrial e jardins zoológicos registrados junto ao IBAMA.

PORTARIA Nº 118/97 DE 15 DE OUTUBRO DE 1997 - Dispõe sobre o funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais

PORTARIA Nº 119/92-N, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1992 - Dispõe sobre a comercialização de peles de crocodilianos brasileiros, das espécies Caiman crocodilus yacare e Caiman crocodilus crocodilus, produzidas pelos criadouros comerciais devidamente legalizados no IBAMA, em consonância com as demais portarias específicas sobre o assunto.

 

 

PORTARIA Nº 126/90, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1990 - Dispõe sobre a implantação e funcionamento de criadouro com finalidade comercial, destinado à recria em cativeiro de Caiman crocodylus yacare na Bacia do Rio Paraguai.

PORTARIA Nº 139/93-N, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1993 - Dispõe sobre a implantação e funcionamento de criadouros de animais silvestres para fins conservacionistas.

PORTARIA Nº 142/92, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1992 - Dispõe sobre a implantação e o funcionamento de criadouros comerciais de tartaruga-da-amazônia, Podocnemis expansa e do tracajá, Podocnemis unifilis.

PORTARIA Nº 163/98, DE 08 DE DEZEMBRO DE 1998 - Exclui o furão, Mustela puctorius, da Portaria nº 93, de 07 de julho de 1998, para importação com finalidade comercial visando o comércio interno como animal de estimação.

PORTARIA Nº 181/01 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2001 - Delega competência aos Gerentes Executivos dos órgãos descentralizados, ouvida a Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, para licenciar os projetos do Programa Nacional de Manejo e Proteção de Vida Silvestre.

PORTARIA Nº 2314/90, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1990 - Instituir os criadouros destinados à reprodução de insetos da Ordem Lepidóptera da fauna silvestre com finalidade econômica

PORTARIA Nº 28/98, DE 12 DE MARÇO DE 1998 - Inclui o bagre-cego e a aegla ocorrentes nas nas cavernas localizadas na Província Espeleológica do Alto Ribeira- SP na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

PORTARIA Nº 332/90, DE 13 DE MARÇO DE 1990 - Dispõe sobre a coleta de material zoológico, destinado a fins científicos ou didáticos, por cientistas e profissionais devidamente qualificados, pertencentes a instituições científicas brasileiras públicas e privadas credenciadas pelo IBAMA ou por elas indicadas

PORTARIA Nº 93/98, DE 07 DE JULHO 1998 - Dispõe sobre a importação e exportação de espécimes vivos, produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica.

PORTARIA NORMATIVA Nº 131/97, DE 03 DE NOVEMBRO DE 1997 - Estabelece procedimentos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para efeito de registro e avaliação ambiental de agentes biológicos empregados no controle de uma população ou de atividades biológicas de um outro organismo vivo considerado nocivo, visando a defesa fitossanitária.

PORTARIA MCT Nº 55/90, DE 14 DE MARÇO DE 1990 - Aprova o Regulamento sobre coleta por estrangeiros de dados e materiais científicos.

PORTARIA Nº 98/00, DE 14 DE ABRIL DE 2000 - Dispõe sobre a manutenção e o manejo de mamíferos aquáticos em cativeiro, com as finalidades de reabilitação, pesquisa, educação e exposição à visitação pública.

PORTARIA 005/91-N, DE 25 DE ABRIL DE 1991 - Dispõe sobre o acasalamento de animais da fauna silvestre, mantidos em cativeiro, solteiros, constantes da Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção

PORTARIA Nº 36/02 , DE 15 DE MARÇO 2002 - Inclui a avestruz-africana, Struthio camellus, no Anexo 1 da Portaria IBAMA nº 93/98, de 07 de julho de 1998, que contem a listagem de fauna considerada doméstica para fins de operacionalização do IBAMA.

PORTARIA Nº 138/97, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1997 - Dispõe sobre a possibilidade de visitação monitorada em criadouros conservacionistas em caráter técnico, didático ou para atender programas de educação ambiental da rede pública ou privada de ensino.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.186-14/01, DE 28 DE JUNHO DE 2001 - Dispõe sobre o acesso a componente do patrimônio genético existente no território nacional, na plataforma continental e na zona econômica exclusiva para fins de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção.

DECRETO LEGISLATIVO N° 3/48, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1948 - Aprova a Convenção para a proteção da Flora, da Fauna e das Belezas Cênicas Naturais dos Países da América, assinada pelo Brasil, a 27 de dezembro de 1940.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31/02, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002 - Que dispôe sobre a possibilidade de ocorrência de acidentes causados por répteis de grande porte em residências onde são mantidos como animais de estimação

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 15 DE ABRIL DE 1999 (Renomeada para IN 003/99) - Estabelece os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam manejo de fauna silvestre exótica e de fauna silvestre brasileira em cativeiro

 

 

Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/home.php

 

Algumas das Espécies da nossa Fauna

 

 

 

Gambá

Didelphis marsupiais

Família – Didelphidae

Pelagem das costas negra ou cinza, com camada inferior de pelos finos denso, amarelo ou branco. Cabaça amarelo sujo, com listras negras do focinho até as orelhas. Bochechas amarelo, laranja pálido ou branco, nariz cor-de-rosa, orelhas grandes e peladas, pretas. Pés pretos; cauda, preênsil, geralmente maior que a cabeça e corpo, pelada , negra com listra branca. As fêmeas possuem bolsa . São animais noturnos, arbóreos ou terrestres, solitários. Alimentam-se de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas. Podem construir ninhos nas árvores ou em tocas no chão. São animais mal cheirosos, urinando e defecando quando manuseados e expelem cheiro muito desagradável quando ameaçados. Tornaram-se animais cosmopolitas convivendo com o homem, alojando-se no forro das casas. Ocorrem em todo território nacional.

 

Tamanduá-bandeira

Myrmecophaga tridactyla

Myrmecophagidae

Espécie ameaçada de extinção

Pelagem das costas marrom acinzentado; pelos negros, cinza e marrom; grossos, faixa larga, negra, com contorno branco, indo do ombro ao peito e pescoço. Possui crina com pelos curtos na cabeça e aumentando de tamanho em direção à cauda. Os pelos são duros e secos. Cabeça alongada, pontuda e convexa, coberta com pelos curtos, cinza; focinho negro; orelhas pequenas e redondas. Grande cauda, não preênsil, com pelos muito grandes, grossos e pendentes. Patas dianteiras mais claras com três garras fortes e duas menores. Patas traseiras da cor do corpo e com cinco garras pequenas. Noturnos e diurnos, terrestres e solitários. Se alimentam de formigas e cupins. Para tanto destroem os formigueiros e cupinzeiros com as poderosas garras das patas dianteiras. Ocorre em todo território nacional.

 

Bicho Preguiça

Bradypus variegatus

Bradypodydae

Costas com pelagem marrom pálido; pelo longo, grosso e ondulado. Cabeça pequena e redonda, orelhas não visíveis, pelagem branca com faixas negras dos olhos até a região das orelhas. Focinho negro; boca sorridente. Garganta e peito marrom. Cauda curta e escondida na pelagem. Membros longos, cada pata com três longas e fortes unhas, com formato de ganchos. Os machos possuem um escudo de pelos laranja com manchas negras localizado entre os ombros. Noturnos e diurnos, arbóreos e solitários. Alimentam-se de folhas de diversas espécies de árvores. O bicho preguiça normalmente vive na parte alta das florestas sendo difícil a sua visualização. Ocorre na região amazônica e na região centro-oeste.

 

Tatu canastra

Priodontes maximus

Dasypodidae

Espécie ameaçada de extinção

Costas sem pelo e com couraça óssea formando uma carapaça, que não recobre o peito, o ventre e as patas do animal; cinza com borda amarelada. Cabeça pequena, cônica, orelhas pequenas. Cauda longa e com pequenas escamas pentagonais. Ventre e peito sem pelos, de coloração rósea. Patas traseiras com garras pequenas; dianteiras com garras maiores, sendo a central grande e forte. Noturnos, terrestres e solitários. Alimentam-se de insetos, principalmente formigas e cupins cujos ninhos destrói com as garras dianteiras. Cavam toca com uma entrada normalmente junto à cupinzeiros. Ocorre da Amazônia ao Rio Grande do Sul, exceto nas regiões leste e nordeste.

 

Morcego frugívoro pequeno

Sturnira spp.

Sternodematinae

Parte superior cinza, marrom pálido ou marrom amarelado, pelagem visivelmente tricolor, com a base do pelo escura. Ombros e pescoço manchados de amarelo ou laranja. Ombros amarelos proeminentes nos grandes machos. Focinho curto; folha nasal pequena; orelhas pequenas e triangulares; olhos grandes. Cauda ausente; membrana caudal ausente, patas e o lado interior das pernas muito peludos. Alimentam-se de frutas e néctar, especialmente néctar da flor da bananeira. Apesar de comum, pouco se sabe sobre a espécie. Provavelmente habita a parte alta das florestas. Ocorre em todo o território nacional.

 

Sagui de tufo branco

Callithrix jacchus

Callitrichidae

Cabeça marrom escuro dominada por enormes tufos de pelos brancos nas orelhas e ouvidos; testa com mancha branca; ombros cinza; quarto traseiro e cauda cinza listrados de branco; peito, ventre e patas cinzas. São animais diurnos e arbóreos formando grupos de 2 a 13 indivíduos. Alimentam-se de insetos, frutas e exudato de  
 

 

árvores. À noite os membros dos grupos dormem juntos em um ninho construído de vegetação ou num galho. Os machos carregam os filhotes nas costas, entregando-os às fêmeas para a amamentação. Encontrado em florestas nativas, áreas de reflorestamento, nos parques das cidades. Ocorre na região Nordeste e na caatinga.

 

Sauim

Saguinus bicolor

Callitrichidae

Espécie ameaçada de extinção

Esta espécie possui o quarto dianteiro branco; as costas e o quarto traseiro marrom claro. Face sem pelos e cabeça inteiramente negra ou com pintinhas brancas. A cauda é negra na face superior e dourado-queimado na parte inferior; garganta e peitos brancos. São diurnos, arbóreos e vivem em pequenos grupos familiares. Alimentam-se de frutas e insetos. Ocorre na região amazônica restrito às cercanias de Manaus.

 

Mico leão preto

Leontopithecus chrysopygus

Callitrichidae

Espécie ameaçada de extinção

Espécie inteiramente negra, exceto a base da cauda, a cauda e a parte superior das coxas dourado ou ruivo. O tamanho das partes douradas é variável podendo ocorrer animais inteiramente negros. São diurnos, arbóreos e vivem em grupos. Comem frutas e insetos. As mãos com dedos longos são usadas para capturar insetos escondidos em ocos de pau. Ficam na altura de 5 a 10 metros em áreas de vegetação arbórea densa, preferentemente onde ocorrem bromélias. Dormem os elementos do grupo reunidos em um oco de pau ou numa reentrância das árvores. Ocorre em fragmentos florestais no sudoeste do estado de São Paulo, região do Morro do Diabo.

 

Macaco da noite

Aotus spp.

Cebidae

Pelo cinza mesclado de marrom, macio e denso. Cabeça redonda com pelos curtos, cara branca com contornos negros da bochecha até o alto da cabeça. Olhos grandes redondos e marrons. boca com risco negro horizontal dando ares de sorriso. Cauda não preênsil, nunca enrolada, marrom ou dourado-queimado da base até a metade. Daí à ponta, negra. Garganta, peito e ventre variando do amarelo pálido ao laranja brilhante. São animais noturnos, arbóreos, vivendo em pequenos grupos. Alimentam-se de frutas, insetos e néctar. Normalmente são vistos na parte superior das florestas. É espécie praticamente sedentária ocupando áreas restritas nas matas. São mais ativos em noites de lua cheia. Ocorre na Amazônia e Pantanal.

 

Macaco-prego

Cebus apella

Cebidae

Esta espécie possui as costas de cor amarelo escuro variando até o negro, passando pelo marrom com a região ca coluna vertebral meia escura. Ombros mais pálidos amarelo mostarda ou marrom. Cara larga; parte superior da testa recoberta com topete negro ou marrom escuro que pode descer até as bochechas numa faixa distinta anterior às orelhas. Cauda preênsil negra ou marrom mais escura na extremidade, que se mantém enrolada enquanto o animal caminha. Palma das mãos e planta dos pés negros. São de hábito diurno, arbóreos e vivem em grupo normalmente de 10 indivíduos liderados por um macho dominante. Se alimentam de frutas, cocos, insetos, pequenos vertebrados, ovos, filhotes de pássaros e néctar. Vivem na parte inferior das florestas, porém vão ao alto das árvores em busca de frutas. Ocorre em todo o território nacional, exceto no Rio Grande do Sul.

 

Macaco aranha

Ateles paniscus

Cebidae

Espécie ameaçada de extinção

Inteiramente negro com a face pelada cor de carne ou vermelho. Cabeça pequena com tufos de pelos na região das orelhas descendo em faixa até o queixo; os pelos do alto da cabeça são voltados para a frente e formam uma franja na altura das sobrancelhas. Braços e pernas compridos. Cauda extremamente longa e preênsil; mãos grandes e dedos finos. Costumam ficar pendurados em galhos, balançando pela cauda. São diurnos e arbóreos, formando grandes grupos de até 20 indivíduos. Alimentam-se de frutas, folhas e flores novas. Habitam as partes superiores das florestas. Ocorre no Amapá, norte do Pará, sudoeste do Amazonas, Acre , Rondônia e noroeste de Mato Grosso.

 

Mono carvoeiro

Brachyteles arachnoides

Cebidae

Espécie ameaçada de extinção

Maior primata das Américas. Amarelo pálido; pelo denso e macio. Cabeça redonda, face negra contornada por estreita faixa mais clara. Orelhas peludas com formato de orelhas de filhote de urso, marrom escuro no centro. Braços, pernas e cauda preênsil longos e finos. Gostam de se balançar pendurados pela cauda. São diurnos, arbóreos e formam pequenos grupos. Alimentam-se folhas e algumas frutas e flores. Utilizam e estrato superior das florestas

 

 

 

onde vivem. São preguiçosos, gastando três -quartos do dia em descanso. Ocorrem na Mata Atlântica do sul da Bahia até São Paulo.

 

Cachorro do mato vinagre

Speothos venaticus

Canidae

Espécie ameaçada de extinção

Os representantes desta espécie apresentam a cabeça, a parte superior do pescoço e os ombros marrom claro ou amarelo ruivo, escurecendo gradualmente para o negro ou marrom escuro no quarto traseiro; pelo longo e macio. Focinho curto, orelhas curtas e redondas, olhos castanhos. Cauda curta e reta, negra. Corpo longo; pernas curtas. Espécie diurna, terrestre, normalmente em pequenos grupos, às vezes pode ser encontrado sozinho. Os dentes são mais adequados para comer carne do que nos outros canídeos brasileiros. Escondem-se em tocas e são bons nadadores quando em cativeiro. É espécie rara sendo difícil de ser avistada. Ocorre no oeste e noroeste da Amazônia, região Sudeste e Mato Grosso do Sul.

 

Lobo guará

Chrysocyon brachyurus

Canidae

Espécie ameaçada de extinção

É o maior canídeo da América do Sul. A cor geral é laranja-avermelhada; pernas e focinho negros. Pelos longos e macios. Cauda relativamente curta com a extremidade branca. Cabeça pequena; orelhas grandes; focinho afilado. Pernas muito compridas diferencia e espécie dos demais canídeos. Habita lugares com muita vegetação natural; campos próximos a baixadas com capoeirões ou matas arbustivas. Alimenta-se de insetos, roedores e aves e frutos silvestres com preferências aos frutos com muita polpa. Hábitos crepusculares noturnos; solitários e nadam muito à procura de alimento. Ocorre nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste.

 

Mão pelada

Procyon cancrivorous

Procyonidae

Parte superior possui pelagem mesclada de negro, cinza e marrom; as partes laterais são mescladas de cinza ou marrom. Pelo de tamanho médio e fofo. Possui cara achatada com focinho preto e pontudo, pelagem da cara grisalha com máscara negra ao redor dos olhos. Orelhas curtas e brancas. Cauda relativamente longa com anéis brancos e negros. Patas desprovida de pelos. Noturno, terrestre, solitário Sobe com facilidade em árvores. Alimenta-se de crustáceos, moluscos, peixes, anfíbios e frutas. Possuem o hábito de lavar o alimento antes de comê-lo. Durante o dia permanecem abrigados em cavidades existentes nas árvores. Ocorre em todo território nacional.

 

Ariranha

Pteronura brasiliensis

Mustelidae

Espécie ameaçada de extinção

Animal de coloração marrom-chocolate com mancha branca entre a garganta e o peito. Pelo curto, denso e liso. Cabeça pequena, bochechudo, focinho curto, olhos pequenos, orelhas curtas e redondas. Cauda longa e achatada na horizontal. Pernas curtas; patas com membranas interdigitais. Possui hábito diurno e praticamente aquático. Caminha com dificuldade quando em terra, corcoveando de forma desengonçada. Sempre ocorrem aos grupos, fazendo grande algazarra. A alimentação é constituída basicamente de peixes, podendo capturar cobras e pequenos jacarés. Ocorre em rios de pouca correnteza. Abrigam-se em tocas escavadas nos barrancos dos rios.. Ocorre na região Amazônica, exceto Amapá e no leste da região Centro-oeste.

 

Furão

Galictis vittata

Mustelidae

Dorso de pelagem mesclada com cinza e marrom escuro e cabeça tricolor negro do focinho aos olhos, faixa branca dos olhos até a orelha e cinza da orelha até a nuca. A faixa branca dos olhos se alonga até os ombros e o negro desce até o peito e patas dianteiras. Orelhas muito pequenas, brancas; olhos pequenos e negros. Cauda relativamente curta e reta. Pernas curtas. Provavelmente diurno, solitário ou aos pares. Alimentam-se de aves e seus ovos, pequenos mamíferos, vertebrados de sangue frio, invertebrados e eventualmente frutas. Vive na borda das matas ou em capoeiras, em baixas altitudes. Ocorre na Amazônia e na região Nordeste.

Gato maracajá

Felis wiedii

Felidae

Espécie ameaçada de extinção

Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes. Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária. Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste

 

 

 

Onça

Panthera onça

Felidae

Espécie ameaçada de extinção

Dorso amarelo-queimado com grandes manchas negras em forma de roseta, com pintas negras no interior. Parte inferior mais clara, chegando ao branco, também com pintas negras. Pescoço robusto pintado e sem listras. Pelo curto, liso e macio. Cabeça muito grande, olhos amarelos, orelhas redondas brancas por dentro e negras com mancha branca por fora. Cauda relativamente curta, pintada e com anéis fechados. Indivíduos totalmente negros são comuns, porém as pintas permanecem facilmente visíveis. Bons nadadores e sobem com facilidade. Noturnos e diurnos, terrestres e solitários. Alimentam-se dos animais que caçam: capivaras, catetos, queixadas, veados, tartarugas, cágados, jacarés, aves, peixes, preguiças e cutias. Caçam tanto de dia quanto à noite. Freqüentemente atacam animais domésticos e cães. Ocorrem em todo o território nacional exceto no Nordeste.

 

Boto-cor-de-rosa

Inia geoffrensis

Platanistidae

Espécie exclusivamente amazônica com nadadeira dorsal discreta. Tem formato fusiforme, ligeiramente corcunda. Pescoço flexível. Cabeça com longo e pontudo bico e com saliência na testa. Olhos muito pequenos. Cor variável do cinza escuro ao pálido, cor-de-rosa nas partes inferiores. São animais diurnos e noturnos, ocorrendo em pequenos grupos ou solitários. Alimentam-se de peixes, inclusive espécies de fundo como o bagre e podem ingerir crustáceos, tartarugas e cágados. Raramente saltam fora d'água. São curiosos e se aproximam dos nadadores sem atacá-los. Possuem profunda deficiência visual e desenvolveram excelente sistema de localização por sonar. Ocorre nos rios da Bacia Amazônica.

 

Baleia-franca

Eubalena australis

Cetácea

A baleia-franca ocorre no Hemisfério Sul, sendo conhecidas sete áreas de concentração para reprodução da espécie, incluindo o litoral sul do Brasil limitada à costa do Rio Grande do Sul, Paraná e, principalmente Santa Catarina, sempre nos meses de inverno e primavera. Estudos de foto-identificação realizados nas décadas de 80-90 confirmam o deslocamento de indivíduos da espécie. não ha informações concretas sobre as áreas de alimentação utilizadas pelos animais que freqüentam a costa brasileira, parecendo estar no interior da Convergência Antártica. A espécie sofreu fortíssima pressão de caça desde a época do Brasil Colônia até a caça ilegal nas décadas de 60-70. Estima-se que a população atual seja de 4000 a 5000 indivíduos, dos quais 1000 foram identificados por método de foto-identificação.

 

Peixe-boi

Trichechus manatus

Treichechidea

Espécie ameaçada de extinção

Corpo largo e cilíndrico terminado em uma nadadeira horizontal gorda e redonda. Coloração cinza escuro e uniforme, podendo haver manchas rosas na barriga e no peito. Cabeça muito pequena; lábios superiores com tufos de pelos negros e duros; olhos pequenos; sem ouvido externo. As nadadeiras peitorais possuem unhas nas extremidades. Animais unicamente aquáticos diurnos e noturnos, solitários, formando pequenos grupos na época de reprodução. Comem vegetação flutuante e de algas. Ocorre do Nordeste ao Amapá.

 

Anta

Tapirus terrestris

Tapiridae

A anta é o único representante da família na fauna silvestre brasileira. Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina. Patas com três dedos. Os filhotes possuem coloração cinza rajado de branco na horizontal. É um animal robusto do tamanho de um pônei, corpo cilíndrico, pescoço curto, costas convexas. Hábitos preferentemente noturnos, solitários. Alimenta-se de capim e frutas. Habitam locais próximos à água pois gostam de banhos e de lama. São boas nadadoras e em perigo correm e atiram-se na água. Ocorre em todo o território nacional, exceto leste da região Sudeste e Nordeste.

 

Cateto

Tayassu pecari

Tayassuide

A pelagem do dorso é constituída de grandes e grossos pelos negros, que se eriçam com facilidade; o resto do corpo possui pelagem cinza grisalho, com uma faixa branca entre os ombros e o pescoço. Possui crina indo da testa até quase o final do dorso. Canto da boca e bochechas brancas. Cabeça grande, pontuda; região do focinho é esbranquiçada. Olhos pequenos. Orelhas pequenas e peludas. Os animais que habitam as matas possuem pelagem

 

 

 

mais escura do que os animais que habitam áreas abertas como o cerrado. Hábitos diurnos, terrestres, formando grandes grupos de até 300 animais. Alimentam-se de frutas, cocos e pasto. Ocorre em todo território nacional.

 

Veado mateiro

Mazama americana

Cervidae

Pelagem do corpo e das pernas castanho-avermelhado uniforme; cabeça e pescoço marrom-acinzentado. Testa com topete de pelos longos e escuros. Região lateral e posterior ao focinho, branca, bem como as mandíbulas, a garganta, a parte interior das pernas e da cauda. Olhos grandes. Chifres curtos, retos, sem bifurcação e voltados para trás somente nos machos. Cauda curta e peluda. Diurnos e noturnos, terrestres e solitários. Alimentam-se de frutas, cogumelos, pastagem, flores e frutas. Habita densas formações vegetais com farto sub-bosque. Ocorre em todo território nacional, exceto Rio Grande do Sul.

 

Serelepe

Sciurus aestuans

Sciuridae

A pelagem do dorso é marrom-oliváceo. Pelo sedoso, aveludado e curto. Orelhas com pelagem fina. Possui saliência no alto da cabeça que pode possuir mancha branca atrás da saliência. Anel mais claro ao redor dos olhos. Cauda esbranquiçada, amarelada ou avermelhada e negra. Partes inferiores laranja, brilhante no peito, mesclando-se com cinza posteriormente; região da garganta e inguinal cinza claro ou branco. Diurno, arbóreo e terrestre; solitário e às vezes aos pares. Alimenta-se de pequenas frutas, coquinhos e sementes. Extremamente ágil, utiliza todos os níveis das florestas. Ocorre na região amazônica e na Mata Atlântica.

 

Rato preto

Rattus rattus

Muridae

A pelagem mais comum é aquela que apresenta o dorso negro ou cinza salpicado de pelos brancos, especialmente na metade posterior do corpo. Partes inferiores cinza. O pelo é longo, grosso, sem espinhos e pouco denso. Orelhas de tamanho médio, desprovidas de pelos. Bigodes longos e grossos. Cauda longa, robusta, sem pelos e escamosa. Espécie noturna, terrestre. Alimenta-se de frutos, grãos, lixo, e qualquer coisa comestível como sabão, velas, couro, tecido. Espécie extremamente nociva que ocorre em todo o mundo, tanto no meio ambiente natural, como no transformado pelo homem.

 

Porco-espinho

Coendou insidiosus

Erethizontidae

Animal inteiramente coberto de pelos densos, macios, marrom-acinzentado, com os espinhos escondidos na pelagem, exceto na cabeça. Face marrom escuro, podendo haver algum branco na base dos espinhos, bigodes negros. Cauda curta com os dois terços dianteiros providos de pelos marrom-escuros. O terço final da cauda é escamoso, desprovido de pelos, como cauda de rato. Partes inferiores marrom. Espécie de hábitos desconhecidos. Ocorre na Bahia em altitudes superiores a 900 metros.

 

Paca

Agouti paca

Agoutidae

Este roedor de médio porte possui pelagem variando da cor de pinhão até marrom-claro. Possui três ou quatro faixas de manchas brancas ao lado do corpo e pescoço, podendo estar unidas formando faixas contínuas. Pelo curto, liso e esparso. Cabeça grande, bochechas salientes e olhos laterais; orelhas pequenas. A garganta, o peito e o ventre são brancos. Cauda muito pequena escondida me pelagem. Corpo robusto de forma côncava. Noturno, terrestre e solitário. Alimenta-se de frutas caídas, pastagem e tubérculos. Preferem habitar em áreas próximas à água. São monogâmicas e vivem aos pares. Durante o dia dormem em tocas que o animal fecha com folhagens. Encontrada em florestas, matas de galeria e florestas de montanha. Ocorre em todo território nacional, exceto região Nordeste e caatinga.

 

Capivara

Hydrochaeris hydrochaeris

Hydrocheraidae

É o maior roedor do mundo. Possui pelagem uniforme que varia do castanho ao cinza. A faixa de pelos que acompanha a coluna vertebral é maior que no resto do corpo. Pelo grosso, áspero e esparso, sendo quase ausente nas partes inferiores. Cabeça grande, retangular, focinho quadrado. Orelhas e olhos pequenos. Cauda rudimentar, praticamente invisível. Patas dianteiras com quatro dedos e traseiras com três. Membrana natatória rudimentar. Descansam durante o dia e são ativas à noite quando saem em grandes grupos à procura de pastagens. São animais estreitamente ligados à água, para onde correm quando em perigo. Alimentam-se de capim, pastagens e vegetação aquática. Hoje, devido ao desequilíbrio ambiental, tornou-se praga em algumas regiões de cultivo de arroz e milho. Preferem locais próximos à água com vegetação para abrigarem-se durante o dia. Ocorrem em todo território nacional.

 

 

 

Tapeti

Silvilagus brasiliensis

Lagomorpha

Espécie muito semelhante ao coelho comum. Pelagem curta e macia de coloração escura no dorso, mesclado de negro e castanho. Nuca e patas dianteiras avermelhadas. Orelhas longas, inseridas no alto da cabeça. Cauda muito pequena e em formato de pompom marrom na parte superior e pálida ma parte inferior. Partes inferiores brancas. Noturnos terrestres e solitários. São vistos com mais facilidade ao anoitecer em gramados próximos às casas, jardins e plantações. Quando assustados procuram abrigo na vegetação densa, onde passam o dia. Ocorre nas regiões Cento-oeste, Sudeste e leste da região Nordeste.

 

Sucuri

Eunectes murinus

Boidae

Trata-se de uma das maiores serpentes não venenosas do mundo. Pode atingir com facilidade os 9 metros e há relatos de exemplares de 15 metros. É sem dúvida a serpente mais pesada da fauna silvestre brasileira. De coloração marrom-olivácea, possui duas fileiras de manchas pretas arredondadas e dispostas no dorso. Ventre amarelo. É exímia nadadora e possui hábitos intimamente ligados à água. Cabeça triangular, em pescoço pronunciado, olhos pequenos; possui faixa negra que vai dos olhos até a parte posterior da boca. Alimenta-se de mamíferos de pequeno e médio porte, peixes e répteis, principalmente de jacarés. É comum o relato de ataques ao gado e com mais raridade ao ser humano. Ocorre na região Norte, Centro-oeste e Sudeste.

 

Cobra-coral

Micrurus frontalis

Elapidae

Serpente extremamente perigosa. Os dentes inoculadores de veneno possuem canal central e estão localizados na parte mediana da boca, o que reduz o número de acidentes pois a serpente necessita implantar as presas e morder a vítima para inocular o veneno. A cabeça é arredondada e sem pescoço; negra com uma faixa transversal branca. Apresentam anéis negros intercalados por anéis branco-amarelados, formando as tríades que são separadas entre si por anéis vermelhos. Alimentam-se de artrópodos, rãs, mamíferos recém-nascidos, lagartos e principalmente outras serpentes. Quando irritadas escondem a cabeça entre os anéis do corpo e levantam a cauda. Ocorrem em Santa Catarina.

 

Cascavel

Crotalus durissus terrificus

Viperidae

São serpentes cujo aparelho inoculador de veneno é extremamente eficiente, dotado de presas móveis e canaliculadas. Entre a narina e o olho encontramos a fosseta loreal que é o órgão responsável pelas sensações térmicas, muito sensível que ajuda o animal na localização das presas e na locomoção. São de hábitos crepusculares e noturnos e alimentam-se de pequenos mamíferos. São caracterizadas por possuírem chocalho na extremidade de cauda que é formado por resíduo de pele a cada muda, que é acrescentado aos anteriores. As cascavéis podem mudar de pele até 4 vezes no ano o que derruba a lenda de que a idade do animal pode ser determinada pelo número de anéis. Normalmente possuem coloração cinza-oliváceo. Como toda serpente é surda, porém possui olfato muito desenvolvido; os odores são captados através da língua. Habita regiões de clima seco e quente. Ocorre nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

Jacaré do papo amarelo

Caiman latirostris

Alligatoridae

Espécie ameaçada de extinção

Animais de focinho relativamente curto e pouco ornamentado. Quando estão com a boca fechada os dentes do maxilar superior são visíveis. O quarto dente do maxilar inferior encaixa-se numa depressão existente no maxilar superior, permanecendo invisível quando o jacaré está com a boca fechada. Normalmente possuem ornamentos cônicos nucais deparados dos escudos dorsais. Toda a parte superior do animal é de coloração marrom escuro e parte inferior creme. Pernas curtas; patas providas de grandes unhas. Aquático, permanecendo horas parado tomando banhos de sol. Ocorrem em rios e lagoas de água doce e salobra. São mais ativos durante a noite, alimentado-se principalmente de peixes. Ocorre sempre em grupos. Habita os domínios da Mata Atlântica.

 

Iguana

Iguana iguana

Iguanidae

Pertence ao grupo vulgarmente chamado de lagartos. Podem ultrapassar os 2 metros de comprimento, sendo dois terços correspondentes à cauda. O corpo é robusto pouco comprimido nas laterais; membros fortes, curtos e bem desenvolvidos; dedos finos e compridos. Possuem crista longa no dorso e outra curta na papada na região da garganta. As escamas são altamente variáveis, sendo as da cabeça em geral pequenas e irregulares, as dorsais também são pequenas e as ventrais são maiores e raramente dispostas em fileiras regulares. Os jovens possuem coloração verde intenso e vai apresentando manchas escuras pelo corpo e cauda na medida em que o animal vai se desenvolvendo. Apresentam enorme escama arredondada embaixo do tímpano, característica determinante na

 

 

 

identificação da espécie. É arborícola e vive na copas das árvores próximas aos cursos d'água. Quando adultas são vegetarianas e quando jovens alimentam-se principalmente de insetos. Colocam ovos em número de 30 a 60 e os filhotes nascem com 20 centímetros. Ocorre em todo território nacional, exceto regiões Sudeste e Sul.

 

Jabuti

Geochelone carbonaria

Testudinidae

São animais corpulentos, com carapaça alongada com colorido destacado; anéis de crescimento muito distintos; machos com profunda concavidade no plastrão. Normalmente são marrons ou acinzentados com mancha amarela em cada escudo. Escamas das patas e cabeça vermelhas. As patas são curtas, grossas, sem dedos e com unhas grossas e fortes, especialmente desenvolvidas para caminhar em locais secos e escavar. Alimentam-se de folhas e frutas. Escavam tocas rasas junto a troncos e pedras onde se escondem. Ocorre em todo território nacional, com exceção do extremo oeste da Amazônia, Rio de Janeiro, litoral de São Paulo, do Paraná e estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

Tartaruga cabeçuda

Caretta caretta

Cheloniidae

Espécie ameaçada de extinção

Grande espécie de tartaruga marinha com grande carapaça achatada e alongada com a parte posterior serrilhada. Possui cinco escudos centrais com discreta crista, cinco escudos costais, onze ou doze marginais. Carapaça de cor marrom-avermelhado e pastrão amarelado. Patas dianteiras, carnudas, em forma de nadadeiras com duas garras. Essencialmente aquática; somente as fêmeas vão às praias para a desova. Ocorre do litoral do Espírito Santo até o Amapá.

 

Aranha armadeira

Phoneutria spp.

Ctenidae

Estas aranhas caracterizam-se pela disposição dos olhos em três filas. O corpo atinge 3 cm, com pernas até 15 cm.

O corpo é coberto por pelos curtos, aderentes, marrom-acinzentado; pelos vermelhos na base da quelícera (ferrão); manchas claras no abdômen. O ventre da fêmea é negro e o do macho, alaranjado, que possui tonalidade geral mais clara com as patas negras. Possuem hábitos noturnos, caçando ativamente as suas presas sem uso de teia, usando apenas o veneno. Abrigam-se em fendas, sob cascas de árvores ou troncos caídos, em bananeiras, bromélias, palmeiras, e também procuram as imediações das residências onde durante o dia se escondem em madeiras empilhadas, tijolos, telhas, entulho, onde encontram alimentação farta. Tornam-se mais ativas nos meses de acasalamento, quando podem ser encontradas inclusive dentro de casa, escondendo-se em sapatos, atrás de cortinas , no meio da roupa. São causadoras de acidente pois ao se sentirem ameaçadas procuram picar. Assumem atitude típica, apoiando-se nos dois pares de pernas traseiras, erguendo os dois dianteiros, abrindo os ferrões, eriçando os espinhos. Acompanham o movimento do agressor procurando a defesa no ataque. São muito rápidas e provocam o acidente. Ocorrem em todo o território nacional.

 

Escorpião

Titus serrulatus

Buthidae

O corpo dos escorpiões é formado por um tronco e uma cauda, que possui 5 segmentos e uma vesícula com ferrão. O tronco é formado pelo cefalotórax e mais 7 segmentos; as pernas e os pedipalpos (garras) estão articuladas ao cefalotórax. Os pedipalpos são usados como pinças, com um dedo fixo e outro móvel, esta pinça é usada para segurar e dilacerar a presa. O veneno é produzido por duas glândulas situadas na vesícula. O veneno apresenta diferenças sazonais e os envenenamentos mais graves ocorrem no verão. O animal ao utilizar o veneno na alimentação injeta menor quantidade do que quando o usa em atos de defesa. São animais de regiões quentes e temperadas com preferência para ambientes mais áridos. São animais carnívoros e de hábitos noturnos, alimentando-se principalmente de insetos e aranhas, podendo ocorrer o canibalismo. As fêmeas podem devorar os machos após o acasalamento. Se necessário jejuam por grande espaço de tempo. Os escorpiões vivem sob pedras, madeiras, troncos podres, areia. Outros dão preferência às proximidades das residências onde se escondem em entulhos e madeiras; outros preferem os cemitérios alojando-se nas lajes dos túmulos. A espécie ocorre nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

 

Cação mangonga

Carcharias taurus

Carchariidae

É um peixe encorpado, chegando a medir 2,50 metros. Tem boca ampla guarnecida de dentes fortes e ligeiramente curvos. A primeira nadadeira dorsal é grande e a nadadeira caudal possui o lóbulo superior muito desenvolvido e o inferior muito pequeno. A cor geral é pardo-cinza com manchas redondas e escuras sem formas definidas espalhadas por todo o corpo. A região inferior e clara tendendo ao branco. É espécie ovovivípara, ou seja coloca os ovos com os filhotes já desenvolvidos. É tido como criatura mansa o que quer dizer que não é agressiva ao homem. Ocorre em todo litoral, afastado da costa.

 
 

 

Jamanta

Manta birostris

Mantidae

As jamantas são raias gigantes com 3 metros de comprimento e 5 metros de envergadura, com peso de 1500 quilos. São animais raros e até perigosos, que devido ao tamanho podem virar pequenas embarcações. Tem aspecto singular, porque sai da sua cabeça duas barbatanas que parecem chifres com 1 metro de comprimento e 15 centímetros de largura, que tem como função principal direcionar as presas para a boca, que está localizada na parte anterior do corpo e é provida de dentes pequenos inclinados para traz. Habita as águas quentes de mar aberto.

 

Pirarucu

Arapaima gigas

Osteoglossidae

O pirarucu é o maior peixe da ictiofauna de águas interiores do Brasil. Chega a atingir 2,50 metros de comprimento, chegando a 130 quilos de peso. Atualmente são raros os exemplares deste porte devido a exploração pesqueira. formato cilíndrico com escamas grandes, quase negro no dorso e vermelho vinagre nos flancos. A cor pode variar de acordo com as águas onde vive, sendo barrentas tende para o claro e sendo barrentas tende para o vermelho. A cabeça possui depressão conferindo certa concavidade; mandíbula inferior proeminente sem barbelas. A língua possui formação óssea, que devido a sua aspereza é utilizada como ralador. Espécie de grande valor comercial, sendo muito consumida ao natural ou salgado. É espécie que possui respiração pulmonar, indo à superfície a cada 10 minutos para troca de ar, o que facilita a sua captura. Ocorre nos afluentes da margem esquerda dos rios Solimões e Amazonas.

 

Pinguim-de-magalhães

Spheniscus magelanicus

Spheniscidae

Durante a evolução a espécie perdeu a faculdade do vôo. As asas foram transformadas em aletas que são utilizadas como remos. São animais pesados de hábito principalmente marinho e adaptados à vida na água de onde saem para descansar e para a reprodução. Pernas curtas, situadas muito atrás. Cauda muito curta. Possuem espessa camada de penas e grossa camada de gordura, resultados da sua adaptação às baixas temperaturas. Excelentes nadadores e mergulhadores podendo permanecer submersos por longo tempo. Andam eretos, sentam na cauda e deslizam sobre a barriga. Alimenta-se de pequenos peixes, polvos e krill. Nos meses de inverno ocorrem no litoral sul, a maioria exemplares jovens imaturos e freqüentemente sujos de óleo oriundo da poluição dos mares por petróleo.

 

Ema

Rhea americana

Rheidae

Aves pernaltas de grande porte que não voam. Plumagem macia e cinza; sem cauda. Os machos possuem o pescoço negro, quando adultos. Terrestres por excelência, saem em disparada quando assustadas. Descansam sentadas sobre os tarsos; dormem com o pescoço esticado para a frente ou dobrado para as costas. Gostam de tomar banho. São dotadas de boa visão. Vivem em bandos e procuram companhia de ovelhas, vacas e veados campeiros. As fêmeas colocam os ovos em qualquer lugar, ficando a responsabilidade de levá-los para o ninho ao macho que os choca e cuida dos filhotes. Ocorre em regiões de campo, desde que haja água. Sul do Pará, Nordeste, campos do Vale do São Francisco, Leste, Sul e Centro-oeste.

 

Macuco

Tinamus solitarius

Tinamidae

É o maior representante da família chegando a 52 cm. As fêmeas são um pouco maior que os machos. o Dorso é pardo azeitonado e o ventre cinza-claro. Musculatura pouco desenvolvida e peso relativamente grande. Quando perseguidos se cansam com facilidade pois possuem sistema circulatório deficiente. Comem sementes, frutas caídas, folhas e sementes duras; também procuram pequenos artrópodos e moluscos que se escondem na folhagem que reviram com o bico e nunca ciscam como as galinhas. Quando desconfiados permanecem imóveis com o pescoço ereto ou deitam-se; voam como último recurso, em linha reta e com ruído quando decolam. Gostam de banho de poeira e de água. Empoleiram-se par dormir em galho no alto onde deitam apoiando-se no tarso, não usando os dedos e sim o peso do corpo para se equilibrarem. Ocorre ao sul da região amazônica e Centro-oeste.

 

Atobá

Sula leucogaster

Sulidae

Do porte de uma gaivota possuem as asas mais compridas e mais estreitas; cauda cuneiforme e patas com grandes membranas natatórias. Bico pontudo e serrilhado. Possuem glândulas nasais utilizadas na excreção do sal marinho. Alimentam-se exclusivamente de peixes que pescam mergulhando de boa altura. Para alçar vôo do mar necessitam correr alguns metros para tomar impulso. A plumagem dorsal é pardo escuro e o peito posterior e a barriga são brancos. As fêmeas possuem uma mancha anegrada entre o olho e o bico, parecendo um olho falso. Ocorre da Bahia a Santa Catarina.

 

 

 

Jaburu

Jabiru mycteria

Ciconiidae

Ave de porte grande com altura de 1 metro e envergadura de 2,60 metros; peso médio de 8 quilos. Bico imenso e ligeiramente curvado para cima. Cabeça e pescoço nus e negros. Parte traseira da cabeça com algumas penas brancas. Pescoço dilatável (inflável) com base vermelha, que muda para o escarlate quando a ave está excitada. Bico negro, tarsos vermelhos. Plumagem inteiramente branca. Voa com o pescoço esticado, alternado batidas das asas com rápido planeio. Nidifica isoladamente no alto das árvores ou palmeiras. Associam-se em bandos para comer insetos, caranguejos. caramujos, rãs, sapos e peixes. Vive nas margens de grandes rios e lagos com árvores esparsas, campos úmidos com capões. Todo o território nacional, exceto na Região Sul.

 

Flamingo

Phoenicopterus ruber

Phoenicopteridae

Espécie ameaçada de extinção

Grande ave pernalta com 90 cm de altura, rosa claro, asas carmim com as rêmiges negras. Pescam na água rasa com o pescoço curvado para baixo de forma que a parte de cima do bico fique para baixo. Bico muito corvado, quase em ângulo reto, com o qual filtram os alimentos que é composto de minúsculos animais aquáticos, larvas e algas, alguns ricos em caroteno que confere à plumagem a cor característica. Preferem as lagunas rasas salobras sem vegetação e beira mar, construindo o ninho com lama e na forma de cone. Há duas sub-espécies uma que ocorre na costa do Amapá e Arquipélado de Marajó e outra meridional, ocorrendo no Rio Grande do Sul durante a época de migração ( janeiro, maio e outubro).

 

Tacha

Chauna torquata

Anhimidae

Espécie que ocorre no sul do país, com altura de 80 cm. Parda-acinzentada escura, cabeçuda e topetuda. Pescoço contornado por uma gola negra ressaltada por uma segunsa penugem branca. Face superior da asa negra com grande área branca que é vista durante o vôo. Pernas vermelhas. Forma grandes bandos para pernoitar os banhados, ficando em pé na água rasa. Em qualquer época do ano há agrupamentos de indivíduos que pastam tranquilamente e em alguns locais são considerados concorrentes das ovelhas. Ocorrem no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Região Sul.

 

Coscoroba

Coscoroba coscoroba

Anadidae

Grande cisne branco com envergadura de 1 metro e média de 3 kg de peso. Muito semelhante ao cisne, branco, com as pontas das asas negras. Bico e pés vermelhos-alaranjados. Pernas curtas, palmípedes, Dedos providos de membrama natatória. Dimorfismo sexual pouco pronunciado. Mudas as penas das asas de modo simultâneo, impedindo a ave de voar ficando consequentemente vulnerável, quando ameaçadas nesta fase, mergulham. Bico robusto e serrilhado, adaptado para a filtragem da água. Pastam na água rasa. Nidifica sobre ilhotas secas nos banhados até mesmo sobre as plataformas construídas pelos ratões do banhado. Ocorre na região sul em zonas lacustres.

 

Urubu-rei

Sarcoramphus papa

Cathartidae

Ave grande e de colorido vistoso. Envergadura de 180 cm e peso ao redor de 3 kg. Asas largas o que propicia excelente vôo. Asas brancas e negras com o mesmo desenho na parte superior e inferior. Cabeça e pescoço nus, violáceos-vermelhos, junto às narinas há uma carúncula carnosa amarelo-alaranjada, maior e pendente nos machos. Iris azul claro. Caminham desajeitadamente; pernas relativamente longas. Não cantam, porém sabem bufar. Para regulação da temperatura corpórea, abrem as asas. Como consumidores de carne em putrefação desempenham importante papel saneador, eliminando matéria orgânica em decomposição. Sào dotados de visão muito aguda, circulando nas alturas já de madrugada e ao crepúsculo. O fato da onça cobrir um animal abatido que não pode ser comido de uma só vez, pode ser uma adaptaçãp para burlar a acuidade visual dos urubus. Espécie escassa tendo em vista a perseguição como troféu. É mais regularmente encontrado no Norte, Nordeste e Brasil Central.

 

Gavião-real

Harpia harpyja

Accipitridae

Espécie ameaçada de extinção

Majestosa, de porte e força inigualáveis. Fêmeas maiores que os machos. Envergadura de até 2 metros. É a maior abe de rapina existente. Asas largas, redondas e relativamente curtas; permas curtas e grossas, tarsos (canela) e dedos extrememente fortes. Garras enormes, afiadas e negras. Bico muito robusto. Cabeça e olhos relativamente pequenos; face com discreto disco. Cabeça cinza provida de longo e macio topete bipartido formando dois chifres negros. Pescoço e papo negros; peito, barriga e face ventral das asas brancos, sendo as asas e os calções listrados de negro. Iris cinza claro. Espreita na alta mata primária na beria de rios e na proximidade de barreiros. Dentre as sua

 

 

 

presas podemos cirar a preguiça, mutuns, macaco-aranha, macaco-prego, filhotes de veado, araras, siriemas e tatus. Em locais habitados atacam os cães, galinhas, bezerros e cabritos. Utilizam sempre o mesmo ninho que é reformado a cada estação reprodutiva e construído por uma pilha de galhos no cimo de altas árvores, como a castanheira. Sempre foi troféu de caça. Já ocorreu em todo o território nacional, porém hoje está restrito a Amazônia e a alguns fragmentos da Mata Atlântica.

 

Quiri-quiri

Falco sparverius

Falconidae

É o menor representante da família. Inconfindível pelo desenho característico e estranho qie ostenta na cabeça constituido de duas fauxas verticais laterais e duas nódoas nucais negras lembrando olhos. Dimorfismo sexual acentuado; machos com caula e costas ferrugem uniforme e fêmeas com asas ferrugem e cauda dom numerosas listras negras. Comem lagartixas, grgandes insetos, camundongos, e pequenas cobras; no crepúsculo tenta capturar morcegos. Empoleira-se em postes e fios, sacode a cauda, em vôo pode lembrar uma grande andorinha. Poco adaptado à vida nas cidades. Ocorre em todo o território nacional em regiões campestres e quase desérticas; contenta-se com um mínimo de vegetação.

 

Mutum

Crax fasciolata

Cracidae

Espécie ameaçada de extinção

São aves arborícolas um pouco maior que uma galinha. Possuem penacho com a ponta das penas recurvadas para cima. A região das narinas é amarelo. Dimorfismo sexual acentuado; os machos são negros, barriga branca, o amarelo das narinas é maior e a ponta das penas da cauda é branca;as fêmeas são marrom-café, rajadas de braco. Topete com a base das penas branca; amarelo pequeno; peito mais claro e barriga branca. Pernas compridas. Habita a mata ciliar, orla de mata à tarde e pela manhã circulam pelas praias locais. Tem ampla distribuição e é o mais conhecido dos mutuns sendo encontrado com frequência nos jardins zoológicos. Sul do Amazonas, do Pará, Maranhão; Brasil central até oeste de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

 

Uru

Odontophorus capoeira

Phasianidae

Pequena ave terrícola de tamanho pequeni com bico alto e curvo, com as mandíbulas serrilhadas, pernas curtas e robustas, dedos grossos, cauda farta, porém curta. Característica da espécie é a exixtência de um penacho sempre na vertical e localizado no topo da cabeça. Andam em grupos pelo solo de matas e capoeiras sombrias. Ciscam à vontade no chão comendo pequenos artrópodos, moluscos, bagas e sementes. Quando ameaçados preferem escapar correndo do que voar e conforme a situação deitam-se no solo para se esconder. Quando posam juntinhos esquentam-se e arrumam mutualmente as penas. É espécie cinegética pareciada, caindo com facilidade em arapucas. Ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul e sudoeste de Mato Grosso.

 

Cigana

Opisthocomus hoazin

Opisthocomidae

Esta estranha ave da região amazônica lembra um jacu enfeirado com crista alta, sempre reiçada. A região ao redor dos olhos é azul, contrastando com as cores berrantes da plumagem. Possui pestanas; bico alto e curto. O corpo é pequeno,escondido pelas asas largas que a ave mantém sempre soltas e meio caidas. Cauda longa, negra com larga faixa terminal creme. Habitam as áreas de mata alagada e manguezais. Vivem aos casais e em pequenos bandos. Pousam em qualquer galho e tentam segurar-se ocm os dedos e deitam com o peito na galhada. É desajeitada na sua maneira de movimentar-se através da ramagem, quebram as penas no esforço de se agarrarem às ramagens com as asas abertas, os pés apesar de grandes falham com frequencia; caem às vezes na água. Alimentam-se de folhas de várias plantas inclusive algumas cáusticas durante o dia e também à noite. Ocorre nas beiras de rios, lagos e igarapés do grande sistema fluvial do Amazonas.

 

Jacamim-de-costas-verdes

Psophia viridis

Psophiidae

Ave de ocorrência restrita à Amazônia, de cabeça pequena e pescoço curvo coberto de penas curtas que lhe dão a aparência aveludada. O bico é forte e curvo; as asas são largas e descaídas unidas à plumagem franjada do dorso, dando ao corpo um aspecto reforçado, contribuindo para a sua aparência corcunda. Cauda curta e macia; pernas altas e dedos curtos. Comem insetos, centopéias, sementes e bagas. Caminham tranqüilamente aos bandos pelo interior da mata sombria mexendo ritimadamente as asas e ziguezagueando por trilhas determinadas e guiados por um indivíduo, talvez o mais experiente do grupo. Se espantados voam para os galhos próximos e em seguida sobem a alturas consideráveis, pulando, voando e gritando. Plumagem negra reluzente, costas verdes oliváceas ou efetivamente verdes; bico e pés claros. Ocorre do Rio Madeira, norte do Mato Grosso e parte do Pará.

 

 

 

Saracura-três-potes

Aramides cajanea

Rallidae

Habitantes de mata, camuflados pela cor e pelo padrão da plumagem. Bicos e pés vivamente coloridos; bicos esverdeados e pés vermelhos. Quando espantados, seu vôo é curto, desajeitado e com as pernas pendentes. São onívoras alimentando-se de capim, sementes, larvas de insetos, pequenas cobras d'água. Caem com facilidade em arapucas cevadas com milho. Podem realizar pilhagem de ovos de outras aves. São animais inquietos, demonstrando seu nervosismo balançando quase constantemente a cauda curta que é levantada verticalmente. A cabeça e o corpo são cinzentos e o resto das partes inferiores ferrugíneas; abdome negro. Vive nos pântanos com vegetação alta, manguezais, margens de rio e lago; mata úmida e alta e às vezes distantes da água. Canto característico que deu origem ao nome: pot pot pot. Ocorre em todo o território nacional.

 

Siriema

Cariama cristata

Cariamidae

Aves pernaltas de porte avantajado, terrícolas nidificando sobre as árvores. Asas largas com penas rijas e cauda longa. A plumagem é cinzenta com algumas tonalidades pardacentas ou amareladas. bico e pernas vermelhos. Na base do forte bico, cresce um feixe de penas finas eriçadas para diante, semelhante a um bigode. Tem olhar severo e ameaçador e é uma das poucas aves providas de pestanas. Come gafanhotos e outros artrópodes, roedores, lagartos e outros animais pequenos, inclusive pequenas cobras. Tem fama de ser devoradora de serpentes o que não procede. Não é imune ao veneno ofídico. Trepa nas ramarias ralas das árvores do cerrado, dando pulos de até um metro de altura ajudada por um bater de asas. Empoleira-se no alto das árvores para dormir. Toma banhos de sol e de poeira. Vive nos cerrados, campos sujos e também nos planaltos descampados do Sudeste do Brasil.

 

Quero-quero

Vanellus chilensis

Charadriidae

É uma das aves mais populares do Brasil. Alimentação predominantemente animal. Nidificam no solo em cavidade rasa. É inconfundível pelo topete nucal, pela base da cauda branca e por possuir no encontro das asas um esporão que permanece oculto na plumagem.. Os esporões são vermelhos e são exibidos aos inimigos ou rivais, com um alçar de asa ou durante o vôo, quando se destacam bastante. Pode adotar tática de pesca, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama mexendo rapidamente um pé. Vive em banhados e em pastagens; é visto em estradas, freqüentemente longe da água. Atualmente é facilmente encontrado em áreas gramadas e abertas na região sul e pode causar problemas nos aeroportos. Ocorrem em todo o território nacional.

 

Gaivota

Larus dominicanus

Laridae

É ave oceânica de asas longas, pernas curtas e dedos unidos por membrana natatória completa. A cauda é arredondada e o bico recurvado. As gaivotas são geralmente onívoras sendo atraídas por peixes mortos, bichos atropelados nas estradas e por depósitos de lixo. Quando consegue roubar ovos, deixa-os cair para quebrar. O colorido branco facilita a associação destas aves, por si gregárias, em um habitat aberto que permite a percepção de objetos claros à distância; isto serve para como orientação tanto em busca de alimento como quando confluem para repousar ou para formarem colônias para nidificar. Plumagem branca, exceto o dorso e a face superior das asas. Filhotes e imaturos possuem plumagem pardo-suja, permanecendo até o quarto ano de vida. Bico amarelo com mancha ante-apical vermelha. Pálpebras vermelhas, íris esbranquiçadas e pernas amarelo-esverdeadas. Ocorre no litoral brasileiro do Espírito Santo até o extremo sul do Rio Grande do Sul.

 

Corta-águas

Rynchops nigra

Rynchopidae

Aves aquáticas singulares e aparentadas com as gaivotas. Bico de forma excepcional, sendo fortemente comprimido na lateral e a mandíbula é muito mais longa que a maxila, ou seja a parte superior do bico é muito menor que a inferior, a mandíbula possui um sulco para o encaixe da maxila. O bico possui forte irrigação sangüínea que permite a regeneração da ponta da mandíbula que às vezes se quebra, e facilita a orientação tátil. A deformidade do bico é de tal sorte que a ave ficou impossibilitada de apanhar alimento no solo. Os pés são desproporcionalmente pequenos e as nadadeiras são moderadamente desenvolvidas, quase não sendo utilizadas. Suas pupilas são verticais , quando fechadas, como os gatos. Plumagem superior negra e inferior, inclusive interior das asas, branco. Bico vermelho na base e negro na extremidade. Pesca de preferência ao crepúsculo e à noite tanto em águas claras como em turvas, profundas ou rasas. Vive nos grandes rios e lagos e durante o período migratório ocorre também no litoral, pelos menos nos estuários.

 

Avoante

Zenaida auriculata

Columbidae

Pomba do tamanho de um palmo, campestre e de formas delgadas. Duas faixas negras quase horizontais nos lados da cabeça e algumas manchas da mesma cor nas asas. Vive no campo, cerrados, caatinga, campos de

 

 

 

cultura e pastoreio. De intervalos de dois a três anos torna-se numerosíssima no Nordeste surgindo nos meses de abril a junho aso milhares e formando bandos compactos cuja afluência figura entre as mais espetaculares migrações de aves em todo o mundo. Distinguem-se pombais de comida, pombais de bebida e pombais de postura. Esses ajuntamentos podem ter área de 5 km². Os sertanejos perseguem as avoantes por todos os meios, até mesmo à noite. São comercializadas ilegalmente salgadas e secas. Na região Nordeste colocam os ovos na areia, protegidas pela vegetação espinhosa, no Rio Grande do Sul foram encontrados ninhos em árvores e no Paraná e em São Paulo fazem o ninho em pequenas concavidades no solo no meio dos canaviais. Constituiu-se praga para as lavouras de soja. Ocorre de forma descontínua em todo o território nacional.

 

Arara-azul

Anodorhynchus hyacinthinus

Psitacidae

Espécie ameaçada de extinção

A arara-azul , e o maior psitacideo do mundo. 93 cm de comprimento, penas centrais da cauda com 55 cm, 1,5 kg de peso. Bico muito grande, negro, com aparência de ser maior que o próprio crânio, sem dentes na maxila, porém com pronunciado entalhe na mandíbula. Plumagem totalmente azul profundo, parecendo negra quando distantes. Anel perioftálmico, pálpebras e uma faixa na base da mandíbula amarelos. A língua é negra com uma tarja amarela longitudinal. Os machos e as fêmeas quase não apresentam dimorfismo sexual. Os machos normalmente são mais robustos, principalmente no bico, com a cabeça mais quadrada. A cauda também é maior. A espécie é monógama, permanecendo unidos por toda a vida. Os ovos são redondos com a incubação ao redor de 30 dias. Os filhotes abandonam o ninho com 15 semanas de idade. Vivem onde ocorre o buriti - Maruritia sp., em formações vegetais nas margens dos rios e nos cerrados. Fazem ninhos em árvores e nos buritis. As populações da Bahia e de Minas Gerais nidificam nas escarpas de barrancos. As áreas de ocorrência são: Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Pará e sul do Maranhão e Piaui.

 

Papagaio verdadeiro

Amazona aestiva

Psitacidae

É o mais comum e falador dos papagaios, razão pela qual é o preferido como animal de estimação. Predominantemente verde, com a testa azul; o amarelo da cabeça se estende-se por cima e por trás dos olhos, contornando-os. Encontros e base das penas das asas escarlates, Há indivíduos predominantemente amarelos. Bico negro. Os indivíduos jovens podem ter a cabeça toda verde. Possuem vôo pesado e machos e fêmeas voam muito juntos. Quando em perigo permanecem imóveis e calados. Procuram alimento nas copas das árvores mais altas, bem como em certos arbustos frutíferos. Trepam pela ramaria utilizando o bico como terceiro pé. Usam as patas para segurar a comida e levá-la à boca. Normalmente são canhotos. Gostam mais das sementes do que da polpa das frutas, chegando a despresá-las. É espécie altamente perseguida pelos traficantes de animais silvestres, sendo que a sua apanha, comercialização e posse ilegal constituem crime. Vive na mata úmida ou seca, palmeirais, beiras de rio. Ocorre do Nordeste, pelo Brasil Central, ao Rio Grande do Sul, exceto nas áreas litorâneas.

 

Ararajuba

Aratinga guarouba

Psitacidae

Espécie ameaçada de extinção

Do tamanho de um papagaio, possui cauda longa como as araras. Plumagem quase totalmente amarela com exceção das penas das asas que são verdes. Bico claro, tendendo para o marfim. Possui comportamento distinto das outras espécies do gênero, como exemplo, o par silencioso, se segura pelo bico, um pousado enquanto o outro pendura-se por debaixo do galho e bate as asas. Seu alimento predileto é o coquinho do palmito juçara. É espécie que se adapta bem ao cativeiro, com bom resultado reprodutivo. São altamente sociáveis, mesmo na época da reprodução. Vivem mas matas. Ocorre do Maranhão ao lesto do Pará, do baixo Xingu ao Tapajós, Transamazônica e Pará.

 

Coruja buraqueira

Speotyto cunicularia

Strigidae

Corujinha terrícola de hábitos diurnos. Pernas compridas; plumagem carijó marrom. branco e preto, facilitando o mimetismo. Plumagem extremamente macia conferindo à ave vôo silencioso. Pousa reto cobre cupinzeiros e moirões de cerca. Comum na beira das estradas. Possui audição apurada e visão apurada. Olhos grandes e saltados, quase imóveis e frontais, resultando reduzido campo visual, que é compensado pela extrema agilidade da cabeça, que tem circuito de 270°. Quando o animal está tranqüilo, mantém os olhos fechados. Dimorfismo sexual pouco pronunciado, sendo as fêmeas um pouco maior. Constróem o ninho em galeria escavada no solo. Alimenta-se de insetos e podem comer algum mamífero pequeno. O acúmulo de estrume na entrada da galeria atrai besouros que servem de alimento à coruja. Podem devorar a presa inteira e o suco gástrico não digere material ósseo. Gostam de banhos de chuva. Vive nos campos, pastos e restingas. Ocorre em todo o território nacional.

 

 

 

 

 

Mocho orelhudo

Bubo viriginianus

Strigidae

É a maior coruja do continente, chegando a pesar um quilo. Porte avantajado, pouco menor que uma galinha. Partes inferiores densamente cobertas com linhas transversais. Garganta branco puro e parte superior mesclada terrosa. Possui vôo silencioso, possibilitado pela estrutura das penas a qual elimina componentes ultra-sônicos, facilitando a caça e a orientação da ave. Hábitos noturnos. Possui disco facial que tem papel importante como refletor sonoro, ampliando o volume do som aprimorando a localização da presa. Olhos grandes e frontais; cabeça com excelente mobilidade giratória. As orelhas, constituídas de penas diferenciadas, ao que se sabe são ornamentos, sem função específica. Alimentam-se de pequenos mamíferos, porém não rejeitam insetos. Vivem à beira da mata, capões e nos campos, normalmente próximo da água.

 

Beija-flor-besourinho-da-mata

Phaetornis ruber

Trochilidae

Um dos menores beija-flores do Brasil, com peso médio de 2 gramas. Cauda relativamente curta sem prolongamento das penas centrais. Base superior da cauda e pastes inferiores ferrugíneas vivas, peito com mancha negra e mandíbula amarela. Voa em baixa altura com um zumbido parecendo uma abelha grande ou besouro e em alta velocidade. A estrutura da ave não permite o vôo planado. São as únicas aves que conseguem voar para trás. Os pés são pequenos com unhas afiadas e em gancho; agarram-se bem em galhos finos. Não caminham e utilizam as asas para qualquer movimento. Vivem no estrato inferior da mata, nas capoeiras jardins e quintais. Ocorre em todo o território nacional, exceto na região sul. Uma medida auxiliar na conservação das espécies é o uso de grainhas, hoje presente em quase todo jardim. Recomenda-se de 15 a 25% de açúcar de cana, ou seja 4 a 6 partes de água para uma de açúcar. Concentração mais alta, falta de limpeza das garrafas e adicionamento de mel provocam fermentação do líquido, que resulta em micose na língua, podendo causar a morte do pássaro. ã noite as garrafinhas podem ser visitadas por morcegos nectífagos. Os frascos devem ser colocados sempre no mesmo lugar para facilitar a localização pela ave.

 

Tucano-toco

Ramphastos toco

Ramphastidae

Maior representante da família com peso ao redor de 540g. Bico descomunal, alaranjado, amarelo e branco; ponta da maxila com grande mancha ovalada negra. Região ao redor dos olhos nua laranja ou amarelo-enxofre, pálpebras azuis. Garganta e peito branco; resto da plumagem negra, exceto parte superior próxima à cauda branco e inferior vermelho. Pés cinza-azulados. São aves arborícolas são basicamente frugívoras e cospem os caroços dos coquinhos, desempenhando papel de dispersor de sementes. Não dispensam insetos e podem predar ninhos de outras aves devorando os filhotes. Possuem vôo curto e desajeitado com ruído característico. Bocejam quando estão com sono e dormem com a cabeça voltada para trás, bico sob uma das asas e cauda voltada para a frente e por cima do corpo. Habita as matas de galeria, cerrado, capões; único que não vive exclusivamente na floresta, sobrevoa freqüentemente campos abertos e rios largos. Pousam sobre árvores altas. Ocorre em todo o território nacional, exceto no litoral na faixa compreendida entre a ilha de Marajó e o Chuí.

 

Pica-pau-rei

Campephilus robustus

Picidae

Grande representante da família com cabeça e pescoço vermelhos. O macho possui pequena mancha auricular branca e negra. Costas extensamente creme. Com adaptação especial do bico, cabeça e pescoço golpeiam com força a madeira em busca de alimento ou escavando os ninhos. A língua é vermiforme e grande, podendo chegar a 5 vezes o tamanho do bico. Pernas curtas, pés com unhas fortes. Dois dedos voltados para a frente e dois voltados para trás facilitando a aderência em troncos. A cauda possui penas duras que apoiam a ave no ato de bicar. Alimentam-se de larvas de insetos que localizam pelo ruído produzidos durante o roer da madeira. Podem comer frutas moles e sementes de capim, formigas e cupins fazem parte da dieta. O reflorestamento com eucaliptos e Pinus não favorecem a existência dos pica-paus, o mesmo acontecendo com as capoeiras desprovida de árvores maiores. São bastante sensíveis aos inseticidas, sendo bom indicador ambiental. Vive na mata e nos pinheirais do sul do pais. Ocorre em Goiás, Minas Gerais e da Bahia ao Rio Grande do Sul.

 

João-de-barro

Furnarius rufus

Furnaridae

Um dos pássaros mais populares do Brasil. Cor de terra-ferrugínea com parte superior pouco mais escura.. Porte semelhante ao do sabiá, aproximadamente 20 cm. Dimorfismo sexual muito pouco pronunciado. As fêmeas dormem sozinhas nos ninhos, quando estão com ovos ou filhotes. Constróem o ninho em formato de forno, um para cada ano, embora possam reformar algum velho. Os ninhos são construídos com barro, esterco e palha, com predominância do primeiro e em local aberto. O casal trabalha em conjunto e as irregularidades da superfície são corrigidas com reboco. O ninho é contituido de um vestíbulo e pela câmara incubadora. A entrada está sempre voltada em direção contrária à dos ventos predominantes. O casal pode trabalhar em diversos ninhos ao mesmo tempo. Em condições favoráveis demoram 18 dias para terminar o ninho e depois de 3 dias o casal começa a preparar  
 

 

e forrar a câmara incubadora. Alimentam-se insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes. Podem ocasionalmente ingerir sementes. Vive no campo, é abundante nas fazendas da região sul, parques e cidades onde não se importa com a presença humana. Ocorre nas regiões Sul, Sudeste, leste e nordeste da Bahia e até o sul do Piauí.

 

Galo-da-serra

Rupicola rupicola

Cotingidae

Uma das aves mais bonitas da fauna silvestre brasileira. Tamanho médio de 28 cm. O macho possui um topete constituído de uma crista larga, ereta e semicircular, vertical na cabeça, da nuca e cobrindo o bico. Plumagem laranja, asas e extremidade da cauda negras. Coberteiras muito desenvolvidas. Fêmea marrom-pardacenta com topete acanhado. Fazem a exibição da plumagem em local na mata, que é limpo das folhas através de um incessante bater de asas. Embora possa ocorrer vários machos em determinada área, cada um possui seu local de exibição. Possui vôo pesado semelhante ao pombo. Constróem os ninhos em cavernas nos rochedos ou nas ravinas, freqüentemente sobre um regato. O ninho é constituído de uma sólida panela de barro misturado com fibras vegetais e coberto de liquens. São frugívoros e habitam as escarpas cobertas de florestas cortadas por riachos sombreados. Ocorre nas serras fronteiriças entre o Brasil, Venezuela, Colômbia e Guiana.

 

Lula

Loligo brasiliensis

Loliginideae

Animal com 10 braços e corpo alongado, provido de nadadeiras triangulares. A cabeça distingue-se bem do corpo e mostra dois olhos grandes e negros, ressaltados do conjunto do corpo que é amarelado e chitado com manchas escarlates. Dos 10 braços que cercam a boca, oito são largos e espessos na base, afinando-se para as extremidades e medem mais ou menos a metade do tamanho do corpo. A face interna desses braços é chata e com duas orlas de ventosas. Os outros dois braços restantes são mais compridos que o corpo, finos em toda a extensão, exceto na quase extremidade que se alarga e se arma com quatro filas de ventosas. A boca é circundada por membrana e dentro está o lábio circular, alojando-se aí as mandíbulas córneas, parecendo um bico de papagaio. Na água é quase transparente e nada graças à inspiração e expiração de água através de um sifão. Quando metida entre pedras, disfarça-se muito bem por meio de eficiente mimetismo. Possui saco de tinta negra que é expelida quando foge em perigo. Componente da alimentação humana, ocorre em temporadas determinadas.

 

Caracol

Bradybaena similaris

Animal de pequenas dimensões, terrestre, de concha fina. Espécie cosmopolita muito comum em hortas, pomares e jardins. A concha é globosa, com espiral bem visível e delineada com coloração parda, clara ou amarelada. O animal esticado e em movimento mede cerca de 25 milímetros e a concha tem em média 15 milímetros de diâmetro. O animal possui cor amarelo pálido, sempre úmido, corpo parte no interior da concha e com o pé carnudo para fora com 4 tentáculos na extremidade da cabeça, onde estão localizados os olhos e a boca. Preferem os locais com elevada umidade. Fogem do sol e do calor excessivo, fatores de desidratação que lhes é letal. Dormem durante o dia metidos dentro da concha. Têm cerca de 300 filhotes por ano. Colocam os ovos em pequenos amontoados. Nascem entre 16 e 23 dias como miniaturas dos pais. Vivem cerca de um ano. Como o calor e o sol são prejudiciais ao animal, este prefere a noite fresca para sair em busca de alimento, porem, se as condições de umidade e temperatura forem favoráveis durante do dia, poderemos vê-los se locomovendo deixando rastro prateado que denuncia a sua passagem. O rastro é formado pelo muco secretado e que tem finalidade de lubrificar o local por onde passam, diminuindo o atrito. Se alimentam de folhas tenras roendo a superfície com o uso da língua, onde estão implantados os poderosos dentinhos. Ocorre em todo o território nacional.

 

 

Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna/especies.php

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
   
 
 
 
 

Fauna Brasileira – Introdução

  

O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta. Sua macrofauna é constituída de 525 espécies de mamíferos, 1622 de pássaros, 468 de répteis e 517 espécies de anfíbios, sendo que 788 espécies são endêmicas, só ocorrem no país. É o país com maior número de espécies vegetais e de mamíferos e o segundo mais rico em anfíbios.

A preservação da natureza está diretamente ligada à biodiversidade que descreve a riqueza e variedade do mundo natural. O homem não poderia sobreviver sem a biodiversidade. Os animais alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumidos diariamente, por exemplo, nos dão a carne, o couro e a insulina.

O termo biodiversidade deve ser considerado em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras. Os excrementos de um animal podem servir de alimento para outros e fertilizar o solo ajudando no crescimento das plantas.

Se o homem não tomar uma providência séria e rápida a respeito da preservação da natureza dentro de uns 15 anos mais ou menos, muitas espécies irão se estinguir, e acarretará um desequilíbrio ambiental .

A lista nacional das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção é um instrumento de conservação da biodiversidade do governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, estão ameaçadas quanto à sua existência.
Segundo a Lei de Fauna, Lei 5.197/67 proporcionou medidas de proteção e, com o advento da Constituição Brasileira de 1988, o protecionismo à fauna ficou bastante fortalecido tendo em vista o teor do seu Art. 225, assim descrito: "Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da Lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais a crueldade".

Esta Lei elimina a caça profissional e o comércio deliberado de espécies da fauna brasileira. Por outro lado, faculta a prática da caça amadorista, considerada como uma estratégia de manejo e, sobretudo estimula a construção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais.

Existem cerca de 460 espécies de mamíferos brasileiros conhecidas até hoje, destas, cerca de 130 vivem na Mata Atlântica. No entanto, 50 delas existem somente ali. Ou seja, são endêmicas da Mata Atlântica. O Brasil é o terceiro país do mundo mais rico em mamíferos, perdendo apenas para a Indonésia e o México. Há cerca de 58 espécies de mamíferos brasileiros ameaçadas e 14 delas estão na Mata Atlântica.

 

 

Fonte: http://www.fiocruz.br

Fonte: http://www.brazilnature.com

 

 
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA DO REINO ANIMAL

 

 

Reino Animalia: constituído por todos os animais (conjunto de todos os filos).

 

O reino animalia as seguintes categorias taxonômicas:

 

Phylum: duas ou mais classes, que possuam caracteres em comum;  

 

Classe: duas ou mais ordens, que tenham um certo número de caracteres em comum;

 

Ordem: duas ou mais famílias, que apresentam caracteres em comum;

 

Família: dois ou mais gêneros, que possuam alguns caracteres comuns;

 

Gênero: duas ou mais espécies, que tenham certo número de caracteres comuns;

 

Espécie: grupo de indivíduos que tem muitos caracteres comuns e se cruzam, produzindo descendentes férteis. Indivíduos de uma espécie são subdivididos em grupos menores- as subespécies, raça, ou variedades que diferem em relação à forma específica primitiva e ocupam uma distribuição geográfica diferente.

 

     Além dessas categorias sistemáticas, pode-se usar outras intermediárias como subfilo, superfamília, subordem etc., para demonstrar graus de parentesco mais estreitos.

 

 

Fonte: http://www.aultimaarcadenoe.com

 

 
Manejo Faunístico

 

 

 

Manejar significa "Conduzir com as mãos, dirigir".

 

Manejo é um tipo de intervenção humana que ocorre de forma ocasional ou sistemática, em cativeiro ou na natureza, visando manter, recuperar, ou controlar populações silvestres, domésticas, domesticadas ou asselvajadas para garantir a estabilidade dos ecossistemas, dos processos ecológicos ou dos sistemas produtivos.

Todo manejo deve ser sustentável, sobretudo do ponto de vista ambiental. A sustentabilidade econômica e social devem ser compatíveis com a sustentabilidade ambiental e devem ser buscadas de forma paralela e complementar. Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos pelo poder público em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo e no acesso aos recursos a serem manejados é fundamental para que ele seja bem sucedido.

 

Objetivos

 

Os objetivos do manejo faunístico são diversos e todos estão previstos em lei, regulamentados por instrumentos jurídicos específicos ou gerais. Podemos citar:

 

Ø       comercial - visa a produção de bens, produtos e serviços, além de animais vivos para servirem como plantel inicial de criadouros e zoológicos ou disponibilizá-los ao mercado como animais de estimação.

Ø       científico - visa agir diretamente sobre espécimes ou populações animais em vida livre ou em cativeiro para delas obter informações, dados e material genético imprescindível para a sua conservação ou para delas obter produtos a serem utilizados em benefício do homem, de outras espécies ou no desenvolvimento de outras pesquisas específicas.

Ø       conservação - visa favorecer a recuperação de espécies e populações silvestres no ambiente, utilizando espécimes de vida livre e/ou de cativeiro, previamente preparados para esse objetivo.

Ø       consumo próprio - visa atender agricultores e produtores rurais que não visem o comércio porém desejam criar animais silvestres em cativeiro para consumo de sua família, parentes e visitantes.

Ø       controle - visa efetuar o controle de espécimes e populações da fauna silvestre, exótica ou doméstica, nocivas à agricultura, saúde pública, espécies residentes ou ao ambiente.

Ø       concorrência com o tráfico - visa desestimular e combater a atividade ilegal vinculada ao tráfico de animais silvestres, oferecendo aos consumidores animais com origem legal e sanidade conhecida, reduzindo assim a pressão de apanha e captura de animais na natureza.

Ø       testar alternativas econômicas - visa testar alternativas de produção de baixo impacto para comunidades rurais, indígenas ou comunidades normalmente carentes do ponto de vista social e econômico, porém ricas em conhecimento tradicional.

 

 

Utilização Racional dos Recursos Faunísticos

 

 

O acesso e o uso dos recursos faunísticos, a exemplo de outros recursos ambientais, devem ser feitos como base em planos de gestão integrada, que pressupõem o manejo racional dos recursos e do ambiente na busca da perenidade e estabilidade dos recursos e dos sistemas produtivos. Esses planos não podem prescindir de formas seguras de controle e monitoramento referentes ao manejo que está sendo praticado.

A gestão dos recursos faunísticos com base em programas , projetos e ações específicas devem resultar em benefícios para as espécies, o ambiente, o homem e o País.

São benefícios e resultados esperados:

 

1.        Benefício Ambiental

Manutenção dos processos ecológicos e ambientais, garantindo a integridade dos ecossistemas e a conservação das espécies que compõem a nossa biodiversidade.

Melhor conhecimento das espécies e entendimento de suas inter-relações com o ambiente, por meio dos estudos taxonômicos, biogeográficos e ecológicos.

Manutenção da distribuição geográfica original das espécies.

Garantia da não extinção das espécies utilizadas.

Recuperação de áreas degradadas, tendo em vista a utilização da fauna como polinizadora e dispersora de sementes.

Valorização das propriedades rurais, com base na integridade física e no status de conservação dos recursos e ambientes naturais.

 

2. Benefício Social

Acréscimo na oferta de alternativas para a subsistência das populações rurais, isoladas e tradicionais.

 

 

Aumento na oferta de empregos nas propriedades produtoras de fauna, nas indústrias de beneficiamento da fauna e produtos e no comércio, local ou regional.

Geração de novas tecnologias a serem utilizadas e replicadas em comunidades rurais organizadas, sobretudo como estímulo na produção de bens e serviços, como o produção de artesanato e de pratos da culinária local que utilizem os recursos manejados.

 

3. Benefício Econômico

Proporcionar um acréscimo adicional de recursos na renda das pessoas, das famílias e das comunidades, urbanas ou rurais.

Criação de um mercado para os produtos da fauna brasileira originados do manejo que envolva o acesso de animais na natureza e a sua criação, recria e terminação em cativeiro; atrair capital estrangeiro para investimento no mercado interno voltado ao uso racional da fauna para a produção de bens e serviços.

Acréscimo de divisas e de investimento no ramo do turismo voltado para a contemplação dos ambientes naturais, das belezas cênicas, da flora nativa, da fauna em vida livre e da fauna submetida ao manejo.

 

4. Efetivos Resultados :

Disponibilização no mercado interno e externo de produtos obtidos através do manejo sustentável conforme preceitua o que ficou estabelecido como compromisso brasileiro na Agenda 21.

Melhoria nos mecanismos de controle e monitoramento de produtos comercializados de forma legal.

Definição de uma política nacional para o manejo de fauna silvestre inserida no contexto internacional de comércio de fauna e flora silvestres, tendo em vista ser o Brasil signatário da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécimes da Fauna e da Flora em Risco de Extinção, Cites, desde 1975.

Desenvolvimento de sentimento patriótico pelas riquezas naturais do Brasil.

Maior consciência e interação dos governos e da sociedade sobre as responsabilidades que envolvem o acesso e utilização da fauna silvestre de forma ética.            

                                              

 

Transporte Legal de Animais

 

 

Transportar Animais Domésticos:

Para transportar gatos, cachorros, coelhos, hamsters, periquitos-australianos, canários-belga, agapornis, pavões, galinhas, perus, patos e etc., é necessário o GTA- Guia de Transporte Animal que é fornecido pela Fundação Zoobotânica ou pelo Posto do Ministério da Agricultura.

Em Brasília os telefones úteis são:

Fundação Zoobotânica: (61) 3487935/ 348 7936

Posto do Ministério da Agricultura no Aeroporto de Brasília: (61) 394 1406

 

Transportar Animais Silvestres:

Para transportar micos, papagaios, araras, periquitos, tucanos, canários-da-terra, pássaros-preto, sabiás, curiós, bicudos, jabutis, tartarugas, iguanas, cobras e etc, é necessários o GTA fornecido pelo Ministério da Agricultura mais a Licença do IBAMA. Não esqueça o documento de origem do seu animal ou o termo de depósito do IBAMA. Veja neste Site a lista de telefones do IBAMA do seu estado.

 

Transportar Animais Exóticos:

Importação: é necessário o Atestado de Sanidade do animal, a Licença CITES do país de origem, a Autorização do Órgão. O criadouro que intencione comercializar no mercado externo, animais e produtos constantes no Anexo I da Convenção Internacional Sobre o Comércio de Fauna e Flora Ameaçados de Extinção - CITES, deverá regularizar-se junto ao Secretariado, atendendo as suas normas e exigências.

Exportação: é necessário a Licença CITES emitida pelo IBAMA Brasília e deve ser observado a legislação do país de destino;

Reexportação: é necessário toda a documentação exigida anteriormente.

 

Transporte em território brasileiro:

De animais vivos, partes, produtos e subprodutos originários de criadouros comerciais e jardim zoológicos devidamente legalizados junto ao IBAMA será permitido quando acompanhado da Nota Fiscal que oficializou o comércio, Licença de Transporte expedida pelo IBAMA e da Guia de Trânsito Animal- GTA do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, quando tratar-se de transporte interestadual de animais vivos.

Atenção: Não deixe de consultar a legislação referente e a lista de animais constantes nos anexos CITES.

 

Transportar de passeriformes para exposição em torneio de canto de pássaros silvestres:

É necessário a Relação de Passeriformes atualizada e os documentos pessoais do criador.

Quer transportar mas não tem como comprovar a origem do animal:

Nesse caso a licença é negada.

 

 

Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna

 

 
ANIMAIS EM EXTINÇÃO

 

 

A exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

Uma forma de se perceber o efeito deletério da exploração desordenada das aéreas nativas sobre a fauna residente é o acréscimo significativo do número de espécies na lista oficial de fauna silvestre ameaçada de extinção. Essa lista foi revisada, pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Fundação Biodiversitas e a Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis e nos aponta novos caminhos.

Com ela podemos decidir quais espécies e ecossistemas devem ser prioritariamente protegidos e conservados e aqueles que poderiam ser utilizados dentro de princípios sustentáveis. Proteger e utilizar racionalmente os recursos faunísticos são ações de manejo que demandam conhecimento, técnica, controle e monitoramento.

A proteção e o manejo ordenado da fauna silvestre na busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.

Conheça a nova lista da fauna silvestre brasileira ameaçada de extinção que foi publicada pelo Ministério do Meio Ambiente no dia 22 de maio de 2003, em comemoração ao Dia Internacional da Diversidade Biológica. A elaboração da lista contou com a colaboração do Ibama, da Fundação Biodiversitas e da Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.

 

 

Lista de animais ameaçados de extinção

 

 

Anfíbios

 

Amphibia

 

Anura

 

Bufonidae

 

Ø       Melanophryniscus dorsalis
(Mertens, 1933)
Nome popular: Flamenguinho, sapinho-de-barriga-vermelha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

Ø       Melanophryniscus macrogranulosus (Braun, 1973)
Nome popular: sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RS

 

 

Hylidae

 

Ø       Hyla cymbalum
(Bokermann, 1963)
Nome popular: Perereca
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Ø       Hyla izecksohni
(Jim &Caramaschi, 1979)
Nome popular: Perereca
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

Ø       Hylomantis granulosa
(Cruz, 1988)
Nome popular: Perereca-verde
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: PE

Ø       Phrynomedusa fimbriata
(Miranda-Ribeiro, 1923)
Nome popular: Perereca
Categoria de ameaça: Extinta
UF: SP

Ø       Phyllomedusa ayeaye
(B. Lutz, 1966)
Nome popular: Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MG

Ø       Scinax alcatraz
(B. Lutz, 1973)
Nome popular: perereca
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

 

 

Leptodactylidae

 

Ø       Adelophryne baturitensis
(Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: CE

Ø       Adelophryne maranguapensis (Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: CE

Ø       Holoaden bradei
(B. Lutz, 1958)
Nome popular: sapinho
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MG, RJ

Ø       Odontophrynus moratoi
(Jim & Caramaschi, 1980)
Nome popular: sapinho
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Ø       Paratelmatobius lutzii
(Lutz & Carvalho, 1958)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MG

Ø       Physalaemus soaresi
(Izecksohn, 1965)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ

 

Ø       Thoropa lutzi
(Cochran, 1938)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG, RJ

Ø       Thoropa petropolitana
(Wandolleck, 1907)
Nome popular: rãzinha
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES, RJ

 

Aves

 

Aves

 

Anseriformes

 

Anatidae

 

Ø       Mergus octosetaceus
(Vieillot, 1817)
Nome popular: Pato-mergulhão
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, GO, MG, PR, RJ, SC, SP, TO

 

Apodiformes

 

Trochilidae

 

Ø       Glaucis dohrnii
(Bourcier & Mulsant, 1852)
Nome popular: Balança-rabo-canela
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, ES

Ø       Phaethornis margarettae
(Ruschi, 1972)
Nome popular: Besourão-de-bico-grande
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, ES, PE

Ø       Phaethornis ochraceiventris camargoi (Grantsau, 1988)
Nome popular: Besourão-de-bico-grande
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Popelaria langsdorffi langsdorffi
(Temminck, 1821)
Nome popular: Rabo-de-espinho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, RJ

Ø       Thalurania watertonii
(Bourcier, 1847)
Nome popular: Beija-flor-das-costas-violetas
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, PE, SE

 

Caprimulgiformes

 

Caprimulgidae

 

Ø       Caprimulgus candicans
(Pelzeln, 1867)
Nome popular: Bacurau-de-rabo-branco
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, MT, SP

 

Charadriiformes

 

Laridae

 

Ø       Larus atlanticus
(Olrog, 1958)
Nome popular: Gaivota-de-rabo-preto
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

Ø       Thalasseus maximus
(Boddaert, 1783)
Nome popular: Trinta-réis-real
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, AM, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

 

Scolopacidae

 

Ø       Numenius borealis
(Forster, 1772)
Nome popular: Maçarico-esquimó
Categoria de ameaça: Extinta
UF: AM, MT, SP

 

Ciconiiformes

 

Ardeidae

 

Ø       Tigrisoma fasciatum
(Such, 1825)
Nome popular: Socó-jararaca
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: GO, MT, PR, RS, SC, SP

 

Columbiformes

 

Columbidae

 

Ø       Claravis godefrida
(Temminck, 1811)
Nome popular: Pararu
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: BA, ES, MG, PR, RJ, SC, SP

Ø       Columbina cyanopis
(Pelzeln, 1870)
Nome popular: Rolinha-do-planalto
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: GO, MS, MT, SP

 

 

Coraciiformes

 

Momotidae

 

Ø       Momotus momota marcgraviana
(Pinto & Camargo, 1961)
Nome popular: Udu-de-coroa-azul-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PB, PE

 

 

 

Picidae

 

Ø       Celeus torquatus tinnunculus
(Wagler, 1829)
Nome popular: Pica-pau-de-coleira-do-sudeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG

Ø       Dryocopus galeatus
(Temminck, 1822)
Nome popular: Pica-pau-de-cara-amarela
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RS, SC, SP

Ø       Piculus chrysochloros polyzonus (Valenciennes, 1826)
Nome popular: Pica-pau-dourado-escuro-do-sudeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, RJ

Ø       Picumnus exilis pernambucensis
(Zimmer, 1947)
Nome popular: Pica-pau-anão-dourado
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PB, PE

Ø       Picumnus limae
(Snethlage, 1924)
Nome popular: Pica-pau-anão-da-caatinga
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: CE

 

Ramphastidae

 

Ø       Pteroglossus bitorquatus bitorquatus
(Vigors, 1826)
Nome popular: Araçari-de-pescoço-vermelho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MA, PA

 

Cuculiformes

 

Cuculidae

 

Ø       Neomorphus geoffroyi dulcis
(Snethlage, 1927)
Nome popular: Jacu-estalo
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES, MG, RJ

 

Falconiformes

 

Accipitridae

 

Ø       Circus cinereus
(Vieillot, 1816)
Nome popular: Gavião-cinza
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

 

 

Acciptridae

 

Ø       Harpyhaliaetus coronatus
(Vieillot, 1817)
Nome popular: Águia-cinzenta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, DF, GO, MA, MG, MT, PA, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Ø       Leucopternis lacernulata
(Temminck, 1827)
Nome popular: Gavião-pombo-pequeno
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, MG, PB, PR, SC, SP

 

Galliformes

 

Cracidae

 

Ø       Crax blumenbachii
(Spix, 1825)
Nome popular: Mutum-do-sudeste
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Crax fasciolata pinima
(Pelzeln, 1870)
Nome popular: Mutum-de-penacho
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: MA, PA

Ø       Mitu mitu
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Mutum-de-Alagoas
Categoria de ameaça: Extinta na natureza
UF: AL, PE

Ø       Penelope jacucaca
(Spix, 1825)
Nome popular: Jacucaca
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, MG, PB, PE, PI

Ø       Penelope ochrogaster
(Pelzeln, 1870)
Nome popular: Jacu-de-barriga-vermelha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, MT, TO

Ø       Penelope superciliaris alagoensis
(Nardelli, 1993)
Nome popular: Jacu-de-Alagoas
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: AL, PB, PE

Ø       Pipile jacutinga
(Spix, 1825)
Nome popular: Jacutinga
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA , PR, RJ, RS, SC, SP

 

Phasianidae

 

Ø       Odontophorus capueira plumbeicollis
(Cory, 1915)
Nome popular: Uru-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, CE, PB, PE

 

 

Gruiformes

 

Psophiidae

 

Ø       Psophia viridis obscura
(Pelzeln, 1857)
Nome popular: Jacamim-de-costas-verdes
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: MA, PA

 

Rallidae

 

Ø       Porzana spiloptera
(Durnford, 1877)
Nome popular: Sanã-cinza
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

 

Passeriformes

 

Conopophagidae

 

Ø       Conopophaga lineata cearae
(Cory, 1916)
Nome popular: Cuspidor-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, PB, PE

Ø       Conopophaga melanops nigrifrons
(Pinto, 1954)
Nome popular: Chupa-dente-de-máscara
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PA, PB

 

Cotingidae

 

Ø       Calyptura cristata
(Vieillot, 1818)
Nome popular: Tietê-de-coroa, anambé-mirim
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Carpornis melanocephalus
(Wied, 1820)
Nome popular: Cochó, sabiá-pimenta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, ES, PR, RJ

Ø       Cotinga maculata
(Statius Muller, 1776)
Nome popular: Crejoá, cotinga-crejoá
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Iodopleura pipra leucopygia
(Salvin, 1885)
Nome popular: Anambezinho, anambé-de-crista
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PB, PE

Ø       Procnias averano averano
(Hermann, 1783)
Nome popular: Araponga-de-barbela
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, TO

Tijuca condita
(Snow, 1980)
Nome popular: Saudade-de-asa-cinza

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ

Ø       Xipholena atropurpurea
(Wied, 1820)
Nome popular: Anambé-de-asa-branca
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, BA, ES, PB, PE, RJ, SE

 

Dendrocolaptidae

 

Ø       Dendrexetastes rufigula paraensis
(Lorenz, 1895)
Nome popular: Arapaçu-canela-de-Belém
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PA

Ø       Dendrocincla fuliginosa taunayi
(Pinto, 1939)
Nome popular: Arapaçu-pardo-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Dendrocincla fuliginosa trumai
(Sick, 1950)
Nome popular: Arapaçu-pardo-do-xingu
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MT

Ø       Dendrocincla merula badia
(Zimmer, 1934)
Nome popular: Arapaçu-da-taoca-maranhense
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MA, PA

Ø       Dendrocolaptes certhia medius
(Todd, 1920)
Nome popular: Arapaçu-barrado-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, MA, PA, PE

Ø       Drymornis bridgesii
(Eyton, 1849)
Nome popular: Arapaçu-platino
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RS

Ø       Lepidocolaptes wagleri
(Spix, 1824)
Nome popular: Arapaçu-escamado-de-Wagler
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, MG, PI

Ø       Xiphocolaptes falcirostris
(Spix, 1824)
Nome popular: Arapaçu-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, CE, MA, MG, PB, PE, PI

Ø       Xiphorhynchus fuscus atlanticus
(Cory, 1916)
Nome popular: Arapaçu-de-garganta-amarela-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, CE, PB, PE

 

Emberizidae

 

Ø       Caryothraustes canadensis frontalis
(Hellmayr, 1905)
Nome popular: Furriel-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, CE, PE

Coryphaspiza melanotis
(Temminck, 1822)

 
 

Ø       Nome popular: Tico-tico-do-campo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, GO, MG, MS, MT, PA, PR, SP

Ø       Curaeus forbesi
(Sclater, 1886)
Nome popular: Anumará
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, MG, PE

Ø       Gubernatrix cristata
(Vieillot, 1817)
Nome popular: Cardeal-amarelo
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: RS

Ø       Oryzoborus maximiliani
(Cabanis, 1851)
Nome popular: Bicudo, bicudo-verdadeiro
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: AL, AM, BA, DF, ES, GO, MG, MT, PA, RJ, RO, SP

Ø       Sporophila cinnamomea
(Lafresnaye, 1839)
Nome popular: Caboclinho-de-chapéu-cinzento
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: GO, MG, MS, PR, RS, SP

Ø       Sporophila falcirostris
(Temminck, 1820)
Nome popular: Cigarra-verdadeira
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, PR, RJ, SP

Ø       Sporophila frontalis
(Verreaux, 1869)
Nome popular: Pixoxó, chanchão
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Sporophila melanogaster
(Pelzeln, 1870)
Nome popular: Caboclinho-de-barriga-preta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, MG, PR, RS, SC, SP

Ø       Sporophila nigrorufa
(d'Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Nome popular: Caboclinho-do-sertão
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MS, MT

Ø       Sporophila palustris
(Barrows, 1883)
Nome popular: Caboclinho-de-papo-branco
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, GO, MG, MS, MT, RS, SP

Ø       Tangara cyanocephala cearensis
(Cory, 1916)
Nome popular: Soldadinho
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: CE

Ø       Tangara cyanocephala corallina
(Berlepsch, 1903)
Nome popular: Saíra-de-lenço, soldadinho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PE

Ø       Tangara fastuosa
(Lesson, 1831)
Nome popular: Pintor-verdadeiro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PB, PE, RN

Xanthopsar flavus
(Gmelin, 1788)
Nome popular: Veste-amarela

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

 

Formicariidae

 

Ø       Grallaria varia intercedens
(Berlepsch & Leverkühn, 1890)
Nome popular: Tovacuçu-malhado
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, PE

 

 

Fringillidae

 

Ø       Carduelis yarrellii
(Audubon, 1839)
Nome popular: Pintassilgo-baiano
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, PB, PE, PI

 

Furnariidae

 

Ø       Acrobatornis fonsecai
(Pacheco, Whitney & Gonzaga, 1996)
Nome popular: Acrobata
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Asthenes baeri
(Berlepsch, 1906)
Nome popular: Lenheiro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

Ø       Automolus leucophthalmus lammi
(Zimmer, 1947)
Nome popular: Barranqueiro-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PB, PE

Ø       Coryphistera alaudina
(Burmeister, 1850)
Nome popular: Corredor-crestudo
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RS

Ø       Geobates poecilopterus
(Wied, 1830)
Nome popular: Andarilho, bate-bunda
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, DF, GO, MG, MS, MT, SP

Ø       Leptasthenura platensis
(
Reichenbach, 1853)
Nome popular: Rabudinho
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RS

Ø       Limnoctites rectirostris
(Gould, 1839)
Nome popular: Junqueiro-de-bico-reto
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

Ø       Philydor novaesi
(Teixeira & Gonzaga, 1983)
Nome popular: Limpa-folha-do-nordeste
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: AL

Ø       Pseudoseisura lophotes
(Reichenbach, 1853)
Nome popular: Coperete
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: RS

Ø       Sclerurus caudacutus caligineus
(Pinto, 1954)
Nome popular: Vira-folha-pardo-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL

Ø       Sclerurus caudacutus umbretta
(Lichtenstein, 1823)
Nome popular: Vira-folha-pardo-do-sudeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, ES

Ø       Sclerurus scansor cearensis
(Snethlage, 1924)
Nome popular: Vira-folhas-cearense
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, CE, PE

Ø       Synallaxis cinerea
(Wied, 1831)
Nome popular: João-baiano
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, MG

Ø       Synallaxis infuscata
(Pinto, 1950)
Nome popular: Tatac
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Synallaxis simoni
(Hellmayr, 1907)
Nome popular: João-do-Araguaia
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, MT, TO

Ø       Thripophaga macroura
(Wied, 1821)
Nome popular: Rabo-amarelo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Xenops minutus alagoanus
(Pinto, 1954)
Nome popular: Bico-virado-liso
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PB, PE

 

Motacillidae

 

Ø       Anthus nattereri
(Sclater, 1878)
Nome popular: Caminheiro-grande
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, PR, RS, SC, SP

 

Muscicapidae

 

Ø       Cichlopsis leucogenys leucogenys (Cabanis, 1851)
Nome popular: Sabiá-castanho
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, ES

 

 

 

Pipridae

 

Ø       Antilophia bokermanni
(Coelho & Silva, 1998)
Nome popular: Soldadinho-do-araripe, lavadeira-da-mata
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: CE

Ø       Piprites pileatus
(Temminck, 1822)
Nome popular: Caneleirinho-de-chapéu-preto, caneleirinho-de-boné-preto
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Schiffornis turdinus intermedius
(Pinto, 1954)
Nome popular: Flautim-marrom
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PB, PE

 

Rhinocryptidae

 

Ø       Merulaxis stresemanni
(Sick, 1960)
Nome popular: Entufado-baiano, bigodudo-baiano
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA

Ø       Scytalopus iraiensis
(Bornschein, Reinert & Pichorim, 1998)
Nome popular: Macuquinho-do-brejo
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PR, RS

 

Thamnophilidae

 

Ø       Biatas nigropectus
(Lafresnaye, 1850)
Nome popular: Papo-branco
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, PR, RJ, SC, SP

Ø       Cercomacra ferdinandi
(Snethlage, 1928)
Nome popular: Chororó-tocantinense
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: TO

Ø       Cercomacra laeta sabinoi
(Pinto, 1939)
Nome popular: Chororó-didi
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PE

Ø       Formicivora erythronotos
(Hartlaub, 1852)
Nome popular: Formigueiro-de-cabeça-negra, papa-formigas-de-cabeça-negra
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: RJ

Ø       Formicivora littoralis
(Gonzaga & Pacheco, 1990)
Nome popular: Formigueiro-do-litoral, com-com (Cabo Frio)
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Herpsilochmus pectoralis
(Sclater, 1857)
Nome popular: Chorozinho-de-papo-preto
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, MA, RN, SE

Herpsilochmus pileatus
(Lichtenstein, 1823)

 
 

Ø       Nome popular: Chorozinho-da-Bahia Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Myrmeciza ruficauda
(Wied, 1831)
Nome popular: Formigueiro-de-cauda-ruiva
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, BA, ES, MG, PB, PE

Ø       Myrmotherula minor
(Salvadori, 1864)
Nome popular: Choquinha-pequena Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ, SC, SP

Ø       Myrmotherula snowi
(Teixeira & Gonzaga, 1985)
Nome popular: Choquinha-de-Alagoas
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: AL, PE

Ø       Myrmotherula urosticta
(Sclater, 1857)
Nome popular: Choquinha-de-rabo-cintado
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Phlegopsis nigromaculata paraensis
(Hellmayr, 1904)
Nome popular: Mãe-de-taoca-pintada
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: MA, PA

Ø       Pyriglena atra
(Swainson, 1825)
Nome popular: Olho-de-fogo-rendado, papa-taoca-da-bahia
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA, SE

Ø       Pyriglena leuconota pernambucensis
(Zimmer, 1931)
Nome popular: Papa-taoca
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PE

Ø       Rhopornis ardesiaca
(Wied, 1831)
Nome popular: Gravatazeiro
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, MG

Ø       Stymphalornis acutirostris
(Bornschein, Reinert & Teixeira, 1995)
Nome popular: Bicudinho-do-brejo
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PR, SC

Ø       Terenura sicki
(Teixeira & Gonzaga, 1983)
Nome popular: Zidedê-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Thamnophilus aethiops distans
(Pinto, 1954)
Nome popular: Choca-lisa-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Thamnophilus caerulescens cearensis
(Cory, 1919)
Nome popular: Choca-da-mata-de-Baturité
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: CE

Ø       Thamnophilus caerulescens pernambucensis
(Naumburg, 1937)
Nome popular: Choca-da-mata-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PE

 

Thraupidae

 

Ø       Nemosia rourei
(Cabanis, 1870)
Nome popular: Saíra-apunhalada
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES

 

Tyrannidae

 

Ø       Alectrurus tricolor
(Vieillot, 1816)
Nome popular: Galito
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, ES, GO, MG, MS, PR, SP

Ø       Culicivora caudacuta
(Vieillot, 1818)
Nome popular: Maria-do-campo, papa-moscas-do-campo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, SP, TO

Ø       Elaenia ridleyana
(Sharpe, 1888)
Nome popular: Cocoruta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PE

Ø       Hemitriccus kaempferi
(Zimmer, 1953)
Nome popular: Maria-catarinense
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: PR, SC

Ø       Hemitriccus mirandae
(Snethlage, 1925)
Nome popular: Maria-do-nordeste
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, CE, PB, PE

Ø       Phylloscartes beckeri
(Gonzaga & Pacheco, 1995)
Nome popular: Borboletinha-baiano
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA

Ø       Phylloscartes ceciliae
(Teixeira, 1987)
Nome popular: Cara-pintada
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Ø       Phylloscartes kronei
(Willis & Oniki, 1992)
Nome popular: Maria-da-restinga
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RS, SC, SP

Ø       Phylloscartes roquettei
(Snethlage, 1928)
Nome popular: Cara-dourada
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MG

Ø       Platyrinchus mystaceus niveigularis
(Pinto, 1954)
Nome popular: Patinho-do-nordeste
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PB, PE

Ø       Polystictus pectoralis pectoralis
(Vieillot, 1817)
Nome popular: Tricolino-canela, papa-moscas-canela
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, MS, MT, PR, RS, SP

 

Vireonidae

 

Ø       Vireo gracilirostris
(Sharpe, 1890)
Nome popular: Juruviara-de-noronha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PE

 

Pelecaniformes

 

Fregatidae

 

Ø       Fregata ariel
(Gray, 1845)
Nome popular: Tesourão-pequeno
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES

Ø       Fregata minor
(Gmelin, 1789)
Nome popular: Tesourão-grande
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES

 

Phaethontidae

 

Ø       Phaethon aethereus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Rabo-de-palha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, PE

Ø       Phaethon lepturus
(Daudin, 1802)
Nome popular: Rabo-de-palha-de-bico-laranja
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, PE

 

Procellariiformes

 

Diomedeidae

 

Ø       Diomedea dabbenena
(Mathews, 1929)
Nome popular: Albatroz-de-Tristão, albatroz-de-Gough
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: RS, SC, SP

Ø       Diomedea epomophora
(Lesson, 1825)
Nome popular: Albatroz-real, albatroz-real-meridional
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, RS, SC

Ø       Diomedea exulans
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Albatroz-viajeiro, albatroz-errante
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, RS, SC, SP

Ø       Diomedea sanfordi
(Murphy, 1917)
Nome popular: Albatroz-real-setentrional
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RS, SC

Thalassarche chlororhynchos
(Gmelin, 1789)
Nome popular: Albatroz-de-nariz
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, RS, SC, SP

Ø       Thalassarche melanophris
(Temminck, 1828)
Nome popular: Albatroz-de-sobrancelha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

 

Procellariidae

 

Ø       Procellaria aequinoctialis
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Pardela-preta, pretinha, patinha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Procellaria conspicillata
(Gould, 1844)
Nome popular: Pardela-de-óculos
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, ES, RJ, RS, SC, SP

Ø       Pterodroma arminjoniana
(Giglioli & Salvatori, 1869)
Nome popular: Pardela-da-Trindade
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF:

Ø       Pterodroma incerta
(Schlegel, 1863)
Nome popular: Fura-buxo-de-capuz
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Puffinus lherminieri
(Lesson, 1839)
Nome popular: Pardela-de-asa-larga
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES, PE

 

Psittaciformes 

 

Psittacidae

 

Ø       Amazona brasiliensis
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Papagaio-da-cara-roxa; chauá
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, SC, SP

Ø       Amazona pretrei
(Temminck, 1830)
Nome popular: Papagaio-charão
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

Ø       Amazona rhodocorytha
(Salvadori, 1890)
Nome popular: Chauá
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: AL, BA, ES, MG, RJ, SP

Ø       Amazona vinacea
(Kuhl, 1820)
Nome popular: Papagaio-de-peito-roxo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Anodorhynchus glaucus
(Vieillot, 1816)
Nome popular: Arara-azul-pequena
Categoria de ameaça: Extinta
UF: MS, PR, RS, SC

 

Ø       Anodorhynchus hyacinthinus
(Latham, 1790)
Nome popular: Arara-azul-grande
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AP, BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO

Ø       Anodorhynchus leari
(Bonaparte, 1856)
Nome popular: Arara-azul-de-lear
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: BA

Ø       Cyanopsitta spixii
(Wagler, 1832)
Nome popular: Ararinha-azul
Categoria de ameaça: Extinta na natureza
UF: BA, MA, PE, PI, TO

Ø       Guaruba guarouba
(Gmelin, 1788)
Nome popular: Ararajuba
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM, MA, PA

Ø       Pyrrhura anaca
(Gmelin, 1788)
Nome popular: Cara-suja
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: AL, CE, PE

Ø       Pyrrhura cruentata
(Wied, 1820)
Nome popular: Fura-mato
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Pyrrhura lepida coerulescens
(Neumann, 1927)
Nome popular: Tiriba-pérola
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MA

Ø       Pyrrhura lepida lepida
(Wagler, 1832)
Nome popular: Tiriba-pérola
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MA, PA

Ø       Pyrrhura leucotis
(Kuhl, 1820)
Nome popular: Tiriba-de-orelha-branca
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Pyrrhura pfrimeri
(Miranda-Ribeiro, 1920)
Nome popular: Tiriba-de-orelha-branca
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, TO

Ø       Touit melanonota
(Wied, 1820)
Nome popular: Apuim-de-cauda-vermelha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, RJ, SP

 

Tinamiformes

 

Tinamidae

 

Ø       Crypturellus noctivagus noctivagus
(Wied, 1820)
Nome popular: Jaó
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Nothura minor
(Spix, 1825)
Nome popular: Codorna, Codorna-buraqueira
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, GO, MG, MS, MT, SP

Ø       Taoniscus nanus
(Temminck, 1815)
Nome popular: Inhambú-carapé
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, GO, MG, PR, SP, TO

 

 

Invertebrados Aquáticos

 

Anthozoa

 

Actiniaria

 

Actiniidae

 

Ø       Condylactis gigantea (Weiland, 1860)
Nome popular: Anêmona-do-mar
UF: RJ, SP

 

Ceriantharia

 

Ceriantharidae

 

Ø       Cerianthomorphe brasiliensis Carlgreen, 1931
Nome popular: --
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

Ø       Cerianthus brasiliensis Melo-Leitão, 1919
Nome popular: --
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

 

Gorgonacea

 

Gorgoniidae

 

Ø       Phillogorgia dilatata (Esper, 1806)
Nome popular: Orelha-de-elefante
UF: PE, RJ, SP

 

Asteroidea

 

Forcipulatida

 

Asterinidae

 

Ø       Coscinasterias tenuispina (Lamarck, 1816)
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

 

Paxillosida

 

Astropectinidae

 

Ø       Astropecten braziliensis Müller & Troschel, 1842
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Astropecten cingulatus Sladen, 1889
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Ø       Astropecten marginatus Gray, 1840
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

 

Luidiidae

 

Ø       Luidia clathrata (Say, 1825)
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Ø       Luidia ludwigi scotti Bell, 1917
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Ø       Luidia senegalensis (Lamarck, 1816)
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

 

Spinulosida

 

Echinasteridae

 

Ø       Echinaster (Othilia) brasiliensis Müller & Troschel, 1842
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: PR, RJ, SC, SP

Ø       Echinaster (Othilia) echinophorus Lamarck, 1816
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE

Ø       Echinaster (Othilia) guyanensis Clark, 1987
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RN, SE

 

Valvatida

 

Asterinidae

 

Ø       Asterina stellifera (Möbius, 1859)
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

 

Ophiodiasteridae

 

Ø       Linckia guildingii Gray, 1840
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: RJ

Ø       Narcissia trigonaria Sladen, 1889
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: BA, RJ

 

 

Oreasteridae

 

Ø       Oreaster reticulatus (Linnaeus, 1758)
Nome popular: Estrela-do-mar
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

 

Bivalvia

 

Unionoida

 

Hyriidae

 

Ø       Diplodon expansus Küster, 1856
Nome popular: --
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Diplodon fontainianus (Orbigny, 1835)
Nome popular: --
UF: ES, RJ, SP, PR

Ø       Diplodon greeffeanus Ihering, 1893
Nome popular: Marisco-de-água-doce
UF: SP

Ø       Diplodon iheringi Simpson, 1900
Nome popular: Marisco-barrigudinho
UF: RS

Ø       Diplodon koseritzi Clessin, 1888
Nome popular: Marisco-do-junco
UF: RS

Ø       Diplodon martensi Ihering, 1893
Nome popular: Marisco-de-água-doce
UF: PR, RS, SC, SP

Ø       Diplodon pfeifferi Dunker, 1848
Nome popular: Marisco-de-água-doce
UF: RJ

Ø       Diplodon rotundus Wagner, 1827
Nome popular: Concha-disco
UF: BA, MG, SP

 

Mycetopodidae

 

Ø       Anodontites elongates Swainson, 1823
Nome popular: Marisco-pantaneiro
UF: AC, AM, MS, MT, PA, RJ

Ø       Anodontites ensiformis Spix, 1827
Nome popular: Estilete
UF: AC, AM, MS, MT, PA, RO, RS

Ø       Anodontites ferrarisii Orbigny, 1835
Nome popular: Redondo-rajado
UF: RS

Ø       Anodontites iheringi Clessin, 1882
Nome popular: Alongado-rajado
UF: RS

Ø       Anodontites soleniformes Orbigny, 1835
Nome popular: Marisco-de-água-doce
UF: AM, BA, GO, MG, PA, SP

Ø       Anodontites tenebricosus Lea, 1834
Nome popular: Marisco-rim
UF: PR, RS, SC, SP

Ø       Anodontites trapesialis Lamarck, 1819
Nome popular: Prato, saboneteira
UF: AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Ø       Anodontites trapezeus pix, 1827
Nome popular: Marisco-de-água-doce
UF: MG, SP

 

Ø       Bartlettia stefanensis Maicand, 1856
Nome popular: Ostra-de-rio
UF: MS, MT

Ø       Fossula fossiculifera Grbigny, 1835
Nome popular: Fóssula
UF: BA, MS, MT, PR, RS, SP

Ø       Leila blainvilliana Lea, 1834
Nome popular: Leila
UF: RS

Ø       Leila esula Grbigny, 1835
Nome popular: Leila
UF: AM, GO, MT, PA, TO

Ø       Monocondylaea paraguayana Orbigny, 1835
Nome popular: Cofrinho
UF: MS, MT, PR, RS, SP

Ø       Mycetopoda legumen Martens, 1888
Nome popular: Faquinha-arredondada
UF: RS

Ø       Mycetopoda siliquosa Spix, 1827
Nome popular: Faquinha-truncada
UF: AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN,RO, RR, RS, SE, SC, SP, TO

 

Demospongiae

 

Hadromerida

 

Potamolepidae

 

Ø       Oncosclera jewelli (Volkmer, 1963)
Nome popular: Feltro-d'água
UF: RS

Ø       Uruguaya corallioides (Bowerbank, 1863)
Nome popular: --
UF: SP,PR,SC,RS

Ø       Sterrastrolepis brasiliensis Volkmer-Ribeiro & De Rosa-Barbosa, 1978
Nome popular: --
UF: GO,PR

Haplosclerida

 

Spongillidae

 

Ø       Anheteromeyenia ornata (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1970)
Nome popular: Geléia-de-água
UF: AM,RS

Ø       Corvoheteromeyenia australis (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966)
Nome popular: --
UF: RS

Ø       Corvoheteromeyenia heterosclera Ezcurra de Drago, 1974
Nome popular: --
UF: MA,RS

Ø       Corvospongilla volkmeri De Rosa-Barbosa, 1988
Nome popular: --
UF: PB

Ø       Heteromeyenia insignis Weltner, 1895
Nome popular: --
UF: RS

Ø       Houssayella iguazuensis Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966
Nome popular: --
UF: SC, RS

Ø       Racekiela sheilae Volkmer-Ribeiro, De Rosa-Barbosa & Tavares, 1988
Nome popular: --
UF: RS

 

 

Poecilosclerida

 

Metaniidae

 

Ø       Metania kiliani Volkmer-Ribeiro & Costa, 1992
Nome popular: --
UF: AM

 

Echinoidea

 

Cassiduloida

 

Cassidulidae

 

Ø       Cassidulus mitis Krau, 1954
Nome popular: Ouriço-do-mar-irregular
UF: RJ

 

Cidaroida

 

Cidaridae

 

Ø       Eucidaris tribuloides (Lamarck, 1816)
Nome popular: Ouriço-satélite
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, SE, SP

 

Echinoida

 

Echinidae

 

Ø       Paracentrotus gaimardi (Blainville, 1825)
Nome popular: Ouriço-do-mar
UF: ES, PR, RJ, SC, SP

 

Enteropneusta

 

Spengelidae

 

Ø       Willeya loya Petersen, 1965
Nome popular: --
UF: SP

 

Gastropoda

 

Hydrobiidae

 

Ø       Potamolithus troglobius Simone & Miracchiolli, 1994
Nome popular: --
UF: SP

 

Naticidae

 

Ø       Natica micra (Haas, 1953)
Nome popular: Búzio
UF: RJ

 

 

 

Strombidae

 

Ø       Strombus goliath Schoter, 1805
Nome popular: Búzio-de-chapéu
UF: BA, CE, ES, PB, RN

 

Vermetidae

 

Ø       Petaloconchus myrakeenae Absalão & Rios, 1987
Nome popular: --
UF: RJ

 

Holothuroidea

 

Apodida

 

Synaptidae

                           

Ø       Synaptula secreta Ancona-Lopez, 1957
Nome popular: Pepino-do-mar
UF: SP

 

Aspidochirotida                                  

                      

 Stichopodidae

                                  

Ø       Isostichopus badionotus (Selenka, 1867)
Nome popular: Pepino-do-mar, holotúria
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, SE, SC, SP

 

Hydrozoa

 

Capitata

                                                            

Milleporidae

                                  

Ø       Millepora alcicornis Linnaeus, 1758
Nome popular: Coral-de-fogo
UF: RJ, SP

 

Malacostraca

 

Amphipoda

 

Hyalellidae

 

Ø       Hyalella caeca Pereira, 1989
Nome popular: --
UF: SP

 

Decapoda          

          

Aeglidae              

 

Ø       Aegla cavernicola Turkay, 1972
Nome popular: --
UF: SP

 

 

Ø       Aegla leptochela Bond-Buckup & Buckup, 1994
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Aegla microphtalma Bond-Buckup & Buckup, 1994
Nome popular: --
UF: SP

 

Atyidae

   

Ø       Atya gabonensis Giebel, 1875
Nome popular: Coruca
UF: AL, PI, SE

Ø       Atya scabra (Leach, 1815)
Nome popular: Coruca
UF: PE, RJ, SC, AL, BA, ES, SP, CE, PR, SE

 

Gecarcinidae                                                                                                              

 

Ø       Gecarcinus lagostoma Milne-Edwards, 1835
Nome popular: Caranguejo-ladrão
UF: F. Noronha, Rocas, Trindade

 

Grapsidae                                                                                                                   

 

Ø       Percnon gibbesi Milne-Edwards, 1853
Nome popular: --
UF: PE

 

Palaemonidae                                                                                                            

 

Ø       Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758)
Nome popular: Pitú, Lagosta-de-água-doce, Lagosta-de-São-Fidelis
UF: PE, RJ,SC, AL, BA, ES, PA, PI, RS, SP, CE, SE

 

Porcellanidae

 

Ø       Minyocerus angustus (Dana, 1852)
Nome popular: --
UF: AL, BA, CD, ES, MA, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP, SC

 

Polychaeta

 

Amphinomida

                                                            

Amphinomidae                                    

 

Ø       Eurythoe complanata (Pallas, 1766)
Nome popular: Verme-de-fogo
UF: BA, PR, RJ, SP

 

Eunicida

                             

Eunicidae            

 

Ø       Eunice sebastiani Nonato, 1965
Nome popular: --
UF: SP

 

Onuphidae

 

 

Ø       Diopatra cuprea (Bosc, 1802)
Nome popular: --
UF: PE, RJ, SC, SP

 

 

Invertebrados Terrestres 

 

Arachnida

 

Amblypygi

                                                             

Charinidae      

 

Ø       Charinus troglobius
(Baptista & Giupponi, 2003)
Nome popular: Aranha-chicote
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA

 

Araneae

                                 

Araneidae        

 

Ø       Taczanowskia trilobata
(Simon, 1895)
Nome popular: Aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PA

 

Corinnidae

                                    

Ø       Ianduba caxixe
(Bonaldo, 1997)
Nome popular: Aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Ianduba patua
(Bonaldo, 1997)
Nome popular: Aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Ianduba paubrasil
(Bonaldo, 1997)
Nome popular: Aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Ianduba vatapa
(Bonaldo, 1997)
Nome popular: Aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

 

Ctenidae

                      

Ø       Phoneutria bahiensis
(Simó & Brescovit , 2001)
Nome popular: Aranha-armadeira
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

 

 

Eresidae

   

Ø       Stegodyphus manaus
(Kraus & Kraus, 1992)
Nome popular: não tem
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM

            Symphytognathidae

    

Ø       Anapistula guyri
(Rheims & Brescovit, 2003)
Nome popular: Aranha-de-solo Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO

 

Opiliones

                                                             

Gonyleptidae  

 

Ø       Giupponia chagasi
(Pérez & Kury, 2002)
Nome popular: Opilião
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA

Ø       Iandumoema uai
(Pinto-da-Rocha, 1996)
Nome popular: Opilião
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: MG

Ø       Pachylospeleus strinatii
(Silhavy, 1974)
Nome popular: Opilião
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

Minuidae

                       

Ø       Spaeleoleptes spaeleusa
(H. Soares, 1966)
Nome popular: Opilião
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG

 

Pseudoscorpiones

                                                             

Chernetidae    

 

Ø       Maxchernes iporangae
(Mahnert & Andrade, 1998)
Nome popular: Pseudoescorpião
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: SP

 

            Chthoniidae     

 

Ø       Pseudochthonius strinatii
(Beier, 1969)
Nome popular: Pseudoescorpião
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

 

Diplopoda

 

Polydesmida

                       

Chelodesmidae

                                   

Ø       Leodesmus yporangae
(Schubart, 1946)
Nome popular: Gongolo, piolho-de-cobra
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

            Cryptodesmidae         

 

Ø       Peridontodesmella alba
(Schubart, 1957)
Nome popular: Gongolo, Piolho-de-cobra
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

Pyrgodesmidae                                                                                                         

 

Ø       Yporangiella stygius
(Schubart, 1946)
Nome popular: Piolho-de-cobra Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

Rhinocrichidae                                                                                                           

 

Ø       Rhinocricus padbergi
(Verhoeff, 1938)
Nome popular: Gongolo-gigante
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ

 

Gastropoda

 

Stylommatophora

                                                             

Bulimulidae

                                   

Ø       Tomigerus (Biotocus) turbinatus
(Pfeiffer, 1845)
Nome popular: Caracol
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Tomigerus (Digerus) gibberulus
(Burroco, 1815)
Nome popular: Caracol
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, PE

 

Megalobulimidae                              

 

Ø       Megalobulimus cardosoi
(Morretes, 1952)
Nome popular: Aruá-do-mato
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PE

Megalobulimus grandis
(Martens, 1885)
Nome popular: Aruá-do-mato; aruá-gigante; caracol-gigante

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Em perigo
UF: SP

Ø       Megalobulimus lopesi
(Leme, 1989)
Nome popular: Caracol-gigante-da-Boracéia
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: SP

Ø       Megalobulimus parafragilior
(Leme & Indrusiak, 1990)
Nome popular: Caracol-gigante
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: SP

Ø       Megalobulimus proclivis
(Martens, 1888)
Nome popular: Aruá-alongado
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RS

 

            Streptaxidae

                                   

Ø       Rectartemon depressus
(Heynemann, 1868)
Nome popular: Caracol
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

 

 Strophocheilidae        

 

Ø       Gonyostomus henseli
(Martens, 1868)
Nome popular: Caracol
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

Ø       Gonyostomus insularis
(Leme, 1974)
Nome popular: Caracol-da-ilha
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: SP

Ø       Mirinaba curytibana
(Morretes, 1952)
Nome popular: Caracol
Categoria de ameaça

 

Insecta

 

Collembola

                                                         

Arrhopalitidae                                   

 

Ø       Arrhopalites amorimi
(Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

Ø       Arrhopalites gnaspinius
(Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

Ø       Arrhopalites lawrencei
(Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, SP

 

Ø       Arrhopalites papaveroi
(Zeppelini & Palacius-Vargas, 1999)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MS

Ø       Arrhopalites wallacei
(Palacius-Vargas & Zeppelini, 1995)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

Paronellidae    

 

Ø       Trogolaphysa aelleni
(Yosii, 1988)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

Ø       Trogolaphysa hauseri
(Yosii, 1989)
Nome popular: Colembolo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF : SP

 

Coleoptera            

           

Carabidae               

 

Ø       Coarazuphium bezerra
(Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO

Ø       Coarazuphium cessaima
(Gnaspini, Vanin & Godoy, 1998)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Coarazuphium pains
(Alvares & Ferreira, 2002)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG

Ø       Coarazuphium tessai
(Godoy & Vanin, 1990)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Schizogenius ocellatus
(Whitehead, 1972)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

 

Cerambycidae           

 

Ø       Hypocephalus armatus
(Desmarest, 1832)
Nome popular: Iaiá-de-cintura, Carocha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, MG

Plaumanniella novateutoniae
(Fisher, 1938)
Nome popular: Besouro

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

 

Chrysomelidae                  

 

Ø       Doryphora reticulata
(Fabricius 1787)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

Ø       Ensiforma caerulea
(Jacoby, 1876)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC, SP

Ø       Schematiza aneurica
(Bechyné, 1956)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC, SP

                         

Dynastidae                        

 

Ø       Agacephala margaridae
(Alvarenga, 1958)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PA

Ø       Dynastes hercules paschoali
(Grossi & Arnaud, 1991)
Nome popular: Besouro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES

Ø       Megasoma actaeon janus
(Felsche, 1906)
Nome popular: Besouro-de-chifre
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MS, SP

Ø       Megasoma gyas gyas
(Herbst, 1785)
Nome popular: Besouro-de-chifre
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ, SP

Ø       Megasoma gyas rumbucheri
(Fischer, 1968)
Nome popular: Besouro-de-chifre
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, CE, MG, PB, PE

                         

Scarabaeidae                   

 

Ø       Dichotomius schiffleri
(Vaz de Mello, Louzada & Gavino, 2001)
Nome popular: Besouro-rola-bosta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: ES

 

Ephemeroptera                   

                

Leptophlebiidae                  

 

Ø       Perissophlebiodes flinti
(Savage, 1982)
Nome popular: Siriruia
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: RJ

 

Hymenoptera

                                                         

Apidae        

 

Ø       Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica
(Silveira, 1996)
Nome popular: Abelha
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

Ø       Melipona capixaba
(Moure & Camargo, 1995)
Nome popular: Uruçu-negra, pé-de-pau
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES

Ø       Xylocopa (Diaxylocopa) truxali
(Hurd & Moure, 1963)
Nome popular: Abelha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, MG

 

Formicidae      

 

Ø       Acromyrmex diasi
(Gonçalves, 1983)
Nome popular: Formiga, Quemquém
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, SP

Ø       Atta robusta
(Borgmeier, 1939)
Nome popular: Saúva-preta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, RJ

Ø       Dinoponera lucida
(Emery, 1901)
Nome popular: Formiga
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES

Ø       Simopelta minima
(Brandão, 1989)
Nome popular: Formiga
Categoria de ameaça: Extinta
UF: BA

 

Lepidóptera

                                                         

Hesperiidae                                      

 

Ø       Cyclopyge roscius iphimedia
(Plötz, 1886)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, RJ, SP

Drephalys miersi
(Mielke, 1968)

 
 

Ø       Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: PR, SC

Ø       Drephalys mourei
(Mielke, 1968)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ, SC

Ø       Ochropyge ruficauda
(Hayward, 1932)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, SC

Ø       Parelbella polyzona
(Latreille, 1824)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, RJ, SC

Ø       Pseudocroniades machaon seabrai
(Mielke, 1995)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Turmada camposa
(Plötz, 1886)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ

Ø       Zonia zonia diabo
(Mielke & Casagrande, 1998)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, SP

 

Lycaenidae               

 

Ø       Arawacus aethesa
(Hewitson, 1867)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG

Ø       Magnastigma julia
(Nicolay, 1977)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: DF, MG

 

Nymphalidae

   

Ø       Actinote quadra
(Schaus, 1902)
Nome popular: Borboleta, Borboleta-palha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, RJ, SP

Ø       Actinote zikani
(D'Almeida, 1951)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Ø       Caenoptychia boulleti
(Le Cerf, 1919)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES, RJ, RS, SP

Callicore hydarnis
(Godart, 1824)

 
 

Ø       Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, RJ, SP

Ø       Dasyophthalma delanira
(Hewitson, 1862)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Dasyophthalma geraensis
(Rebel, 1922)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG, RJ, SP

Ø       Dasyophthalma vertebralis
(Butler, 1869)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: ES, MG

Ø       Doxocopa zalmunna
(Butler, 1869)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ, SP

Ø       Episcada vitrea
(D'Almeida & Mielke, 1967)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ

Ø       Eresia erysice erysice
(Geyer, 1832)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA

Ø       Grasseia menelaus eberti
(Weber, 1963)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PB, PE

Ø       Heliconius nattereri
(C. Felder & R. Felder, 1865)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG

Ø       Hyalyris fiammetta
(Hewitson, 1852)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: ES, MG, RJ

Ø       Hyalyris leptalina
(C. Felder & R. Felder, 1865)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, MG, RJ

Ø       Hypoleria fallens
(Haensch, 1905)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, MG, RJ

Ø       Melinaea mnasias thera
(C. Felder & R. Felder, 1865)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, RJ, SP

Napeogenes cyrianassa xanthone
(Bates, 1862)
Nome popular: Borboleta

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ

Ø       Narope guilhermei
(Casagrande, 1989)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RS, SC

Ø       Orobrassolis ornamentalis
(Stichel, 1906)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: MG, PR, SP

Ø       Paititia neglecta
(Lamas, 1979)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AC

Ø       Pampasatyrus gyrtone
(Berg, 1877)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ, SP

Ø       Pessonia epistrophus nikolajewna
(Weber, 1951)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, PB

Ø       Polygrapha suprema
(Schaus, 1920)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, RJ, SP

Ø       Pseudocercyonis glaucope boenninghausi
(Foetterle, 1902)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG, RJ, SP

Ø       Scada karschina delicata
(Talbot, 1932)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: PE

Ø       Tithorea harmonia caissara
(Zikán, 1941)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG, RJ, SP

 

Papilionidae

                             

Ø       Eurytides iphitas
(Hübner, 1821)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: ES, RJ

Ø       Heraclides himeros baia
(Rothschild & Jordan, 1906)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, GO

Ø       Heraclides himeros himeros
(Hopffer, 1865)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES, MG, RJ

Mimoides lysithous harrisianus (Swainson, 1822)
Nome popular: Borboleta

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Parides ascanius
(Cramer, 1775)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ

Ø       Parides bunichus chamissonia (Eschscholtz, 1821)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SC

Ø       Parides burchellanus
(Westwood, 1872)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, GO, MG, SP

Ø       Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MT, RO

Ø       Parides panthonus castilhoi
(D' Almeida, 1967)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

 

 

Pieridae         

 

Ø       Charonias theano theano
(Boisduval, 1836)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG, PR, SC, SP

Ø       Hesperocharis emeris emeris (Boisduval, 1836)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PR, RJ, SP

Ø       Moschoneura methymna
(Godart, 1819)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, RJ, SC

Ø       Perrhybris flava
(Oberthür, 1896)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, ES

                

Pyralidae           

 

Ø       Parapoynx restingalis
(Da Silva & Nessimian, 1990)
Nome popular: Mariposa
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, RJ

 

                

Riodinidae         

 

Ø       Eucorna sanarita
(Schaus, 1902)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ, SP

 

 

Ø       Euselasia eberti
(Callaghan, 1999)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Ø       Nirodia belphegor
(Westwood, 1851)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: MG

Ø       Panara ovifera
(Seitz, 1916)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Petrocerus catiena
(Hewitson, 1875)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES, RJ

Ø       Xenandra heliodes dibapha
(Stichel, 1909)
Nome popular: Borboleta
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, SC, SP

 

Saturniidae      

 

Ø       Dirphia monticola
(Zerny, 1923)
Nome popular: Mariposa
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

 

Odonata

                         

Aeshnidae        

 

Ø       Aeshna eduardoi
(Machado, 1984)
Nome popular: Libélula, cavalo-de-judeu
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG

 

Coenagrionidae           

 

Ø       Acanthagrion taxaensis
(Santos, 1965)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça: Extinta
UF: RJ

Ø       Leptagrion acutum
(Santos, 1961)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES

Ø       Minagrion mecistogastrum
(Selys, 1876)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, SP

 

Gomphidae      

 

Ø       Praeviogomphus proprius
(Belle, 1995)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: RJ

 

Megapodagrionidae    

 

Ø       Heteragrion obsoletum
(Selys, 1886)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: MG

Ø       Heteragrion petiense
(Machado, 1988)
Nome popular: Libélula, cavalo-de-judeu Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG

 

Pseudostigmatidae      

 

Ø       Mecistogaster pronoti
(Sjöstedt, 1918)
Nome popular: Libélula
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: ES

 

Oligochaeta

 

Haplotaxida

                                                             

Glossoscolecidae                                 

 

Ø       Fimoscolex sporadochaetus (Michaelsen, 1918)
Nome popular: Minhoca-branca
Categoria de ameaça: Extinta
UF: MG

Ø       Rhinodrilus alatus
(Righi, 1971)
Nome popular: Minhocuçu
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG

Ø       Rhinodrilus fafner
(Michaelsen, 1918)
Nome popular: Minhocuçu, Minhoca-gigante
Categoria de ameaça: Extinta
UF: MG

 

Onychophora

 

Euonychophora

                                                             

Peripatidae     

 

Ø       Peripatus acacioi
(Marcus & Marcus, 1955)
Nome popular: Onicóforo
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: MG

 
Mamíferos

 

Mammalia

 

Artiodactyla

                                                            

Cervidae         

 

Ø       Blastocerus dichotomus
(Illiger, 1815)
Nome popular: Cervo-do-pantanal
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: GO, MG, MS, MT, PR, RO, RS, SP, TO

Ø       Mazama nana
(Hensel, 1872)
Nome popular: Veado-bororó-do-sul
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RS, SC, SP

 

Carnívora

             

Canidae           

 

Ø       Chrysocyon brachyurus
(Illiger, 1815)
Nome popular: Lobo-guará
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP, TO

Ø       Speothos venaticus
(Lund, 1842)
Nome popular: Cachorro-vinagre
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RO, RR, SC, SP, TO

                                 

Felidae

 

Ø       Leopardus pardalis mitis
(Cuvier, 1820)
Nome popular: Jaguatirica
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SP, TO

Ø       Leopardus tigrinus
(Schreber, 1775)
Nome popular: Gato-do-mato
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, RS, SE, SC, SP, TO

Ø       Leopardus wiedii
(Schinz, 1821)
Nome popular: Gato-maracajá Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP, TO

Ø       Oncifelis colocolo
(Molina, 1810)
Nome popular: Gato-palheiro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, DF, GO, MG, MS, MT, PI, RS, SP, TO

Ø       Panthera onca
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Onça-pintada
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, SP, TO

Puma concolor capricornensis
(Nelson & Goldman, 1929)

 
 

Ø       Nome popular: Onça-parda, suçuarana, puma, onça-vermelha, leão-baio
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG, MS, PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Puma concolor greeni
(Nelson & Goldman, 1931)
Nome popular: Onça-vermelha, suçuarana, onça-parda, puma
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE

 

Mustelidae       

 

Ø       Pteronura brasiliensis
(Gmelin, 1788)
Nome popular: Ariranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR, SP, TO

 

Cetácea

                                                                        

Balaenidae      

 

Ø       Eubalaena australis
(Desmoulins, 1822)
Nome popular: Baleia-franca-do-sul, baleia-franca, baleia-franca-austral
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, PR, RS, SC

 

Balenopteridae                                    

 

Ø       Balaenoptera borealis
(Lesson, 1828)
Nome popular: Baleia-sei, espadarte
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PB, RJ

Ø       Balaenoptera musculus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Baleia-azul
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: PB, RJ, RS

Ø       Balaenoptera physalus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Baleia-fin
Categoria de ameaça: Em perigo
UF:

Ø       Megaptera novaeangliae
(Borowski, 1781)
Nome popular: Baleia-jubarte, jubarte
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, PR, RJ, RS, SC, SP

 

Physeteridae  

 

Ø       Physeter macrocephalus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Cachalote
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, CE, PA

 

 

Pontoporidae   

 

Ø       Pontoporia blainvillei
(Gervais & d'Orbigny, 1844)
Nome popular: Toninha, cachimbo, boto-amarelo, franciscana
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, PR, RJ, RS, SC, SP

 

Chiroptera

                                 

Phyllostomidae               

 

Ø       Lonchophylla bokermanni
(Sazima, Vizotto & Taddei, 1978)
Nome popular: Morcego
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG, RJ

Ø       Lonchophylla dekeyseri
(Taddei, Vizotto & Sazima, 1983)
Nome popular: Morcego
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: DF, GO, MG, PI

Ø       Platyrrhinus recifinus
(Thomas, 1901)
Nome popular: Morcego
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: CE, ES, MG, PE, SP

                                 

Vespertilionidae          

Ø       Lasiurus ebenus
(Fazzolari Corrêa, 1994)
Nome popular: Morcego
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: SP

Ø       Myotis ruber
(E. Geoffroy, 1806)
Nome popular: Morcego
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: PR, RJ, SC, SP

 

Didelphimorphia          

             

Didelphidae     

 

Ø       Caluromysiops irrupta
(Sanborn, 1951)
Nome popular: Cuíca-de-colete
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RO

 

 

Primates

                                                                        

Atelidae

                                   

Ø       Alouatta belzebul ululata
(Elliot, 1912)
Nome popular: Guariba-de-mãos-ruivas
Categoria de ameaça:
Criticamente
em perigo
UF: MA

Ø       Alouatta guariba guariba
(Humboldt, 1812)
Nome popular: Bugio, barbado Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, MG

Ø       Ateles belzebuth
(É. Geoffroy, 1806)
Nome popular: Coatá, macaco-aranha
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM

Ø       Ateles marginatus
(É. Geoffroy, 1809)
Nome popular: Coatá
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: PA

Ø       Brachyteles arachnoides
(É. Geoffroy, 1806)
Nome popular: Muriqui, mono-carvoeiro
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: PR, RJ, SP

Ø       Brachyteles hypoxanthus
(Kuhl, 1820)
Nome popular: Muriqui
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: BA, ES, MG

Callitrichidae   

 

Ø       Callithrix aurita
(É. Geoffroy in Humboldt, 1812)
Nome popular: Sagui-da-serra-escuro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF : MG, RJ, SP

Ø       Callithrix flaviceps
(Thomas, 1903)
Nome popular: Sagui-da-serra Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, MG

Ø       Leontopithecus caissara
(Lorini & Persson, 1990)
Nome popular: Mico-leão-de-cara-preta
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: PR, SP

Ø       Leontopithecus chrysomelas
(Kuhl, 1820)
Nome popular: Mico-leão-de-cara-dourada
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: BA, MG

Ø       Leontopithecus chrysopygus
(Mikan, 1823)
Nome popular: Mico-leão-preto Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

Ø       Leontopithecus rosalia
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Mico-leão-dourado
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF : RJ

 

 

Ø       Saguinus bicolor
(Spix, 1823)
Nome popular: Sagui-de-duas-cores
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: AM

 

Cebidae           

 

Ø       Cebus kaapori
(Queiroz, 1982)
Nome popular: Macaco-caiarara
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF : MA, PA

Ø       Cebus robustus
(Kuhl, 1820)
Nome popular: Macaco-prego Categoria de ameaça: Vulnerável
UF : BA, ES, MG

Ø       Cebus xanthosternos
(Wied-Neuwied, 1826)
Nome popular: Macaco-prego-de-peito-amarelo
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: BA, MG, SE

Ø       Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985)
Nome popular: Macaco-de-cheiro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF : AM

              

Pitheciidae     

 

Ø       Cacajao calvus calvus
(I. Geoffroy, 1847)
Nome popular: Uacari-branco
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM

Ø       Cacajao calvus novaesi
(Hershkovitz, 1987)
Nome popular: Uacari-de-Novaes
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM

Ø       Cacajao calvus rubicundus
(I. Geoffroy & Deville, 1848)
Nome popular: Uacari-vermelho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM

Ø       Callicebus barbarabrownae (Hershkovitz, 1990)
Nome popular: Guigó
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA, SE

Ø       Callicebus coimbrai
(Kobayashi & Langguth, 1999)
Nome popular: Guigó-de-Coimbra-Filho
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SE

Ø       Callicebus melanochir
(Wied-Neuwied, 1820)
Nome popular: Sauá, guigó
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG

Ø       Callicebus personatus
(É. Geoffroy, 1812)
Nome popular: Sauá, guigó
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: ES, MG

Chiropotes satanas
(Hoffmannsegg, 1807)
Nome popular: Cuxiú-preto

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MA, PA

Ø       Chiropotes utahicki
(Hershkovitz, 1985)
Nome popular: Cuxiú
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MT, PA

 

Rodentia

                         

Echimyidae      

 

Ø       Callistomys pictus
(Pictet, 1841)
Nome popular: Rato-do-cacau Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Carterodon sulcidens
(Lund, 1841)
Nome popular: Rato-de-espinho Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MS, MG, DF

Ø       Phyllomys brasiliensis
(Lund, 1840)
Nome popular: Rato-da-árvore Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG

Ø       Phyllomys thomasi
(Ihering, 1897)
Nome popular: Rato-da-árvore Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: SP

Ø       Phyllomys unicolor
(Wagner, 1842)
Nome popular: Rato-da-árvore
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: BA

 

Erethizontidae

                                                                                                 

Ø       Chaetomys subspinosus
(Olfers, 1818)
Nome popular: Ouriço-preto
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ, SE

 

Muridae            

 

Ø       Juscelinomys candango
(Moojen, 1965)
Nome popular: Rato-candango Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: DF

Ø       Kunsia fronto
(Winge, 1887)
Nome popular: Rato-do-mato
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: MG, DF

Ø       Phaenomys ferrugineus
(Thomas, 1894)
Nome popular: Rato-do-mato-ferrugíneo
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ, SP

Ø       Rhagomys rufescens
(Thomas, 1886)
Nome popular: Rato-do-mato-vermelho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF RJ, SP

 

 

Ø       Wilfredomys oenax
(Thomas, 1928)
Nome popular: Rato-do-mato
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: PR, RS, SC

 

Octodontidae

                                                        

Ø       Ctenomys flamarioni
(Travi, 1981)
Nome popular: Tuco-tuco
Categoria de ameaça: Vulnerável

UF: RS

 

Sirenia

                         

Trichechidae    

 

Ø       Trichechus inunguis
(Natterer, 1883)
Nome popular: Peixe-boi-da-Amazônia
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AM, AP, PA, RO, RR

Ø       Trichechus manatus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Peixe-boi-marinho
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: AL, AP, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RN

 

Xenarthra

                         

Bradypodidae  

 

Ø       Bradypus torquatus
(Illiger, 1811)
Nome popular: Preguiça-de-coleira
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES, MG, RJ, SE

 

Dasypodidae    

Ø       Priodontes maximus
(Kerr, 1792)
Nome popular: Tatu-canastra
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, BA, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PI, RO, RR, TO

Ø       Tolypeutes tricinctus
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Tatu-bola
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, GO, PI, RN

 

Myrmecophagidae

                                                                                                                                                

Ø       Myrmecophaga tridactyla
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Tamanduá-bandeira Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RO, RR, RS, SC, SP, TO

 

 
Peixes

 

Actinopterygii

 

Batrachoidiformes

                                                            

Batrachoididae                                    

 

Ø       Carcharhinus longimanus (Poey, 1861)
Nome popular: Mangangá
UF: PA

 

Characiformes

                         

Anostomidae    

 

Ø       Carcharhinus longimanus (Poey, 1861)
Nome popular: Piau
UF: MG

Ø       Sartor tucuruiense Santos & Jégu, 1987
Nome popular: --
UF: PA

 

Characidae

                        

Ø       Astyanax gymnogenys Eigenmann, 1911
Nome popular: Piabanha
UF: ES,MG

Ø       Brycon devillei (Castelnau, 1855)
Nome popular: Lambari
UF: PR

Ø       Brycon insignis Steindachner, 1877
Nome popular: Piabanha
UF: MG, RJ, SP

Ø       Brycon nattereri Günther, 1864
Nome popular: Pirapitinga
UF: GO, MG, PR, SP

Ø       Brycon opalinus (Cuvier, 1819)
Nome popular: Pirapitinga, pirapitinga-do-sul
UF: MG, RJ, SP

Ø       Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1850)
Nome popular: Piracanjuba, piracanjuva, bracanjuva
UF: MG, MS, PR, RS, SC, SP

Ø       Brycon vermelha Lima & Castro, 2000
Nome popular: Vermelha
UF: BA, ES, MG

Ø       Bryconamericus lambari Malabarba & Kindel, 1995
Nome popular: Lambari
UF: RS

Ø       Coptobrycon bilineatus (Ellis, 1911)
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Glandulocauda melanopleura Eigenmann, 1911
Nome popular: --
UF: PR

Ø       Hasemania maxillaris Ellis, 1911
Nome popular: Lambari
UF: PR

Ø       Hasemania melanura Ellis, 1911
Nome popular: Lambari
UF: PR

 

 

Ø       Henochilus wheatlandii Garman, 1890
Nome popular: Andirá, anjirá
UF: MG

Ø       Hyphessobrycon duragenys Ellis, 1911
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Hyphessobrycon flammeus Myers, 1924
Nome popular: Engraçadinho
UF: RJ

Ø       Hyphessobrycon taurocephalus Ellis, 1911
Nome popular: Lambari
UF: PR

Ø       Mimagoniates lateralis (Nichols, 1913)
Nome popular: --
UF: PR, SC, SP

Ø       Mimagoniates rheocharis Menezes & Weitzman, 1990
Nome popular: --
UF: RS, SC

Ø       Mimagoniates sylvicola Menezes & Weitzman, 1990
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Mylesinus paucisquamatus Jégu & Santos, 1988
Nome popular: Pacu
UF: PA, TO

Ø       Myleus tiete (Eigenmann & Norris, 1900)
Nome popular: Pacu-prata
UF: MG, MS, SP

Ø       Nematocharax venustus Weitzman, Menezes & Britski, 1986
Nome popular: --
UF: BA, MG

Ø       Ossubtus xinguense Jegú, 1992
Nome popular: Pacu
UF: PA

Ø       Rachoviscus crassiceps Myers, 1926
Nome popular: --
UF: PR, SC

Ø       Rachoviscus graciliceps Weitzman & Cruz, 1980
Nome popular: --
UF: BA, ES

Ø       Spintherobolus ankoseion Weitzman & Malabarba, 1999
Nome popular: --
UF: PR, SC

Ø       Spintherobolus broccae Myers, 1925
Nome popular: --
UF: RJ, SP

Ø       Spintherobolus leptoura Weitzman & Malabarba, 1999
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Spintherobolus papilliferus Eigemann, 1911
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Stygichthys typhlops Brittan & Böhlke, 1965
Nome popular: --
UF: MG

 

Crenuchidae

                             

Ø       Characidium grajahuensis Travassos, 1944
Nome popular: Canivetinho, mocinha
UF: RJ

Ø       Characidium lagosantensis Travassos, 1947
Nome popular: Canivete
UF: MG

Ø       Characidium vestigipinne Buckup & Hahn, 2000
Nome popular: --
UF: RS

 

 

Cyprinodontiformes

                         

Poeciliidae       

 

Ø       Phalloptychus eigenmanni Henn, 1916
Nome popular: Barrigudinho
UF: BA

Ø       Phallotorynus fasciolatus Henn, 1916
Nome popular: Guarú
UF: SP

Ø       Phallotorynus jucundus Ihering, 1930
Nome popular: Guarú
UF: SP

Ø       Austrolebias adloffi (Ahl, 1922)
Nome popular: --
UF: RS

Ø       Austrolebias affinis Amato, 1986
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias alexandri (Castello & Lopez, 1974)
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias carvalhoi (Myers, 1947)
Nome popular: --
UF: PR

Ø       Austrolebias charrua Costa & Cheffe, 2001
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias cyaneus (Amato, 1987)
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias ibicuiensis (Costa, 1999)
Nome popular: --
UF: RS

Ø       Austrolebias luteoflammulatus (Vaz-Ferreira, Sierra & Scaglia, 1974)
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias minuano Costa & Cheffe, 2001
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias nigrofasciatus Costa & Cheffe, 2001
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Austrolebias periodicus (Costa, 1999)
Nome popular: Peixe anual
UF: RS

Ø       Campellolebias brucei Vaz-Ferreira & Sierra, 1974
Nome popular: --
UF: SC

Ø       Campellolebias chrysolineatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989
Nome popular: --
UF: SC

Ø       Campellolebias dorsimaculatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Cynolebias griseus Costa, Lacerda & Brasil, 1990
Nome popular: --
UF: GO

Ø       Leptolebias citrinipinnis (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Leptolebias cruzi (Costa, 1988)
Nome popular: --
UF: RJ

 

 

Ø       Leptolebias fractifasciatus (Costa, 1988)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Leptolebias leitaoi (Cruz & Peixoto, 1991)
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Leptolebias marmoratus (Ladiges, 1934)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Leptolebias minimus (Myers, 1942)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Leptolebias opalescens (Myers, 1941)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Leptolebias splendens (Myers, 1942)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Maratecoara formosa Costa & Brasil, 1995
Nome popular: --
UF: TO

Ø       Megalebias wolterstorffi (Ahl, 1924)
Nome popular: --
UF: RS

Ø       Nematolebias whitei (Myers, 1942)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Plesiolebias xavantei (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)
Nome popular: --
UF: TO

Ø       Simpsonichthys alternatus (Costa & Brasil, 1994)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys auratus Costa & Nielsen, 2000
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys boitonei Carvalho, 1959
Nome popular: --
UF: DF

Ø       Simpsonichthys bokermanni (Carvalho & Cruz, 1987)
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Simpsonichthys constanciae (Myers, 1942)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Simpsonichthys flammeus (Costa, 1989)
Nome popular: --
UF: GO, TO

Ø       Simpsonichthys fulminantis (Costa & Brasil, 1993)
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Simpsonichthys ghisolfi Costa, Cyrino & Nielsen, 1996
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Simpsonichthys hellneri (Berkenkamp, 1993)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys izecksohni (Cruz, 1983)
Nome popular: --
UF: ES

Ø       Simpsonichthys magnificus (Costa & Brasil, 1991)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys marginatus (Costa & Brasil, 1996)
Nome popular: --
UF: GO

 

 

Ø       Simpsonichthys multiradiatus (Costa & Brasil, 1994)
Nome popular: --
UF: TO

Ø       Simpsonichthys myersi (Carvalho, 1971)
Nome popular: --
UF: BA, ES

Ø       Simpsonichthys notatus (Costa, Lacerda & Brasil, 1990)
Nome popular: --
UF: GO

Ø       Simpsonichthys parallelus Costa, 2000
Nome popular: --
UF: GO

Ø       Simpsonichthys perpendicularis Costa, Nielsen & De Luca, 2001
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Simpsonichthys rosaceus Costa, Nielsen & De Luca, 2001
Nome popular: --
UF: BA

Ø       Simpsonichthys rufus Costa, Nielsen & De Luca, 2000
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys santanae (Shibatta & Garavello, 1992)
Nome popular: --
UF: DF, GO

Ø       Simpsonichthys similis (Costa & Hellner, 1999)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys stellatus (Costa & Brasil, 1994)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys trilineatus (Costa & Brasil, 1994)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Simpsonichthys zonatus (Costa & Brasil, 1990)
Nome popular: --
UF: MG

Ø       Spectrolebias semiocellatus Costa & Nielsen, 1997
Nome popular: --
UF: TO

 

Gymnotiformes          

             

Apteronotidae  

 

Ø       Sternarchorhynchus britskii Campos da Paz, 2000
Nome popular: Ituí
UF: MG, MS, PR, SP

 

Sternopygidae

         

Ø       Eigenmannia vicentespelaea Triques, 1996
Nome popular: Ituí
UF: GO

 

Perciformes

                         

Chaetodontidae           

 

Ø       Prognathodes obliquus (Lubbock & Edwards, 1980)
Nome popular: Peixe-borboleta
UF: PE

 

 

 

Cichlidae          

 

Ø       Crenicichla cyclostoma Ploeg, 1986
Nome popular: Jacundá
UF: PA

Ø       Crenicichla jegui Ploeg, 1986
Nome popular: Jacundá
UF: PA

Ø       Crenicichla jupiaiensis Britski & Luengo, 1968
Nome popular: Joaninha
UF: MG, MS, SP

Ø       Teleocichla cinderella Kullander, 1988
Nome popular: --
UF: PA

Ø       Gymnogeophagus setequedas Reis, Malabarba & Pavanelli, 1992
Nome popular: Acará
UF: PR

 

Gobiidae          

 

Ø       Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa, 1997
Nome popular: Neon
UF: BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SC, SP

 

Grammatidae   

 

Ø       Gramma brasiliensis Sazima, Gasparini & Moura, 1998
Nome popular: Grama
UF: BA, ES, PB, PE, RJ, RN, SP

 

Labridae          

 

Ø       Bodianus insularis Gomon & Lubbock, 1980
Nome popular: Bodião-Ilhéu
UF:PE

 

Lutjanidae        

 

Ø       Lutjanus analis (Cuvier, 1828)
Nome popular: Caranha, cioba, vermelho, vermelho-cioba
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, SC, SP

 

Pomacentridae            

 

Ø       Stegastes sanctipauli Lubbock & Edwards, 1981
Nome popular: Donzelinha
UF: PE

 

Scaridae          

Ø       Scarus guacamaia Cuvier, 1829
Nome popular: --
UF: BA

 

Serranidae     

 

Ø       Anthias salmopunctatus Lubbock & Edwards, 1981
Nome popular: --
UF: PE

Ø       Mycteroperca tigris (Valenciennes, 1833)
Nome popular: --
UF: BA, PE, RJ, SP

 

 

Siluriformes               

 

Auchenipteridae          

 

Ø       Tatia boemia Koch & Reis, 1996
Nome popular: --
UF: RS

 

Callichthyidae  

 

Ø       Corydoras macropterus Regan, 1913
Nome popular: --
UF: PR, SC, SP

Ø       Lepthoplosternum tordilho Reis, 1997
Nome popular: --
UF: RS

 

Doradidae        

 

Ø       Kalyptodoras bahiensis Higuchi, Britski & Garavello, 1990
Nome popular: Peracuca
UF: BA

 

Heptapteridae

 

Ø       Chasmocranus brachynema Gomes & Schubart, 1958
Nome popular: Bagrinho
UF: SP

Ø       Heptaterus multiradiatus Ihering, 1907
Nome popular: --
UF: SP

Ø       Pimelodella kronei (Ribeiro, 1907)
Nome popular: Bagre-cego
UF: SP

Ø       Rhamdia jequitinhonha Silfvergrip, 1996
Nome popular: Bagre, jundiá
UF: MG

Ø       Rhamdiopsis microcephala (Lütken, 1874)
Nome popular: Bagrinho
UF: MG

Ø       Taunaya bifasciata (Eigenmann & Norris, 1900)
Nome popular: Bagrinho
UF: SP

 

Loricariidae     

 

Ø       Ancistrus formoso Sabino & Trajano, 1997
Nome popular: Cascudo
UF: MS

Ø       Delturus parahybae (Eigenmann & Eigenmann, 1889)
Nome popular: Cascudo laje
UF: MG, RJ

Ø       Harttia rhombocephala Miranda-Ribeiro, 1939
Nome popular: Cascudo
UF: RJ

Ø       Hemiancistrus chlorostictus Cardoso & Malabarba, 1999
Nome popular: Cascudo
UF: RJ

Ø       Hemipsilichthys garbei Ihering, 1911
Nome popular: Cascudo
UF: RJ

 

 

Ø       Hemipsilichthys mutuca Oliveira & Oyakawa, 1999
Nome popular: Cascudo
UF: MG

Ø       Hypancistrus zebra Isbrücker & Nijssen, 1991
Nome popular: Cascudo-zebra
UF: PA

Ø       Pogonopoma parahybae (Steindachner, 1877)
Nome popular: Cascudo
UF: MG, RJ

Ø       Pseudotocinclus tietensis (Ihering, 1907)
Nome popular: Cascudinho
UF: SP

 

Pimelodidae    

 

Ø       Aguarunichthys tocantinsensis Zuanon, Rapp Py-Daniel & Jégu, 1993
Nome popular: --
UF: GO, PA, TO

Ø       Conorhynchos conirostris (Valenciennes in Cuvier & Valenciennes 1840)
Nome popular: Pirá, pirá-tamanduá
UF: BA, MG

Ø       Steindachneridion amblyura (Eigenmann & Eigenmann, 1888)
Nome popular: Surubim
UF: MG

Ø       Steindachneridion doceana (Eigenmann & Eigenmann, 1889)
Nome popular: Surubim-do-doce
UF: ES, MG

Ø       Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1876)
Nome popular: Surubim-do-paraíba
UF: MG, RJ

Ø       Steindachneridion scripta (Ribeiro, 1918)
Nome popular: Surubim
UF: MG, RS, SC, SP

 

 

Trichomycteridae         

 

Ø       Homodiaetus graciosa Koch, 2002
Nome popular: Cambeba
UF: SP

Ø       Homodieatus passarelii (Miranda-Ribeiro, 1944)
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Listrura campos (Miranda-Ribeiro, 1957)
Nome popular: Candiru, bagre-mole
UF: SC, SP

Ø       Listrura nematopteryx De Pinna, 1988
Nome popular: --
UF: RJ, SP

Ø       Listrura tetraradiata Landim & Costa, 2002
Nome popular: --
UF: RJ

Ø       Microcambeva barbata Costa & Bockmann, 1994
Nome popular: Cambeva
UF: RJ

Ø       Trichogenes longipinnis Britski & Ortega, 1983
Nome popular: --
UF: RJ, SP

Ø       Trichomycterus castroi Pinna, 1992
Nome popular: Cambeva
UF: PR

Ø       Trichomycterus itacarambiensis Trajanoi & Pinna, 1996
Nome popular: Cambeva
UF: MG

 

 

Ø       Trichomycterus paolence (Eigenmann, 1917)
Nome popular: Cambeva
UF: SP

 

Elasmobranchii

 

Carcharhiniformes

                         

Carcharhinidae            

 

Ø       Carcharhinus longimanus (Poey, 1861)
Nome popular: Tubarão-estrangeiro; tubarão-galha-branca-oceânico
UF: AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Ø       Carcharhinus porosus (Ranzani, 1839)
Nome popular: Tubarão-junteiro, tubarão-azeiteiro
UF: AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Ø       Carcharhinus signatus (Poey, 1868)
Nome popular: Tubarão-toninha
UF: AL, AP, BA, CE, ES, PB, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Ø       Isogomphodon oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839)
Nome popular: Quati
UF: AP, MA, PA

Ø       Negaprion brevirostris (Poey, 1868)
Nome popular:--
UF: BA, PE, RN

 

Triakidae

                           

Ø       Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758)
(Wiegmann, 1834)
Nome popular: Cação-bico-doce
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Mustelus schmitti Springer, 1939
(Wiegmann, 1834)
Nome popular: Cação-cola-fina, caçonete
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

 

Lamniformes

                         

Cetorhinidae    

 

Ø       Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765)
(Dias, Rocha & Vrcibradic, 2002)
Nome popular: Tubarão-peregrino
UF: RJ, RS, SC, SP

 

Orectolobiformes       

             

Ginglymostomatidae    

 

Ø       Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788)
Nome popular: Cação-lixa, tubarão-lixa. lambaru
UF: AL, BA, CE, PB, PE, RJ, RN, SP

 

Rhincodontidae           

Ø       Rhincodon typus Smith, 1828
(Marques, Martins & Sazima, 2002)
Nome popular: tubarão-baleia
UF: AL, BA, CE, ES, PB, PE, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

 

 

Pristiformes

                         

Pristidae           

 

Ø       Pristis perotteti Müller & Henle, 1841
Nome popular: Peixe-serra
UF: AM, AP, MA, PA, RJ, SP

Ø       Pristis pectinata Latham, 1794
Nome popular: Peixe-serra
UF: AM, AP, BA, CE, MA, PA, RJ, SP

 

Rhinobatiformes                      

 

Rhinobatidae   

 

Ø       Rhinobatus horkelii (Müller & Henle, 1841)
Nome popular: Raia-viola
UF: PR, RJ, RS, SC, SP

 

Squatiniformes                        

 

Squatinidae     

 

Ø       Squatina guggenheim Marini, 1936
Nome popular: Cação-anjo-espinhoso
PR, RJ, RS, SC, SP

Ø       Squatina occulta (Vooren & Silva, 1991)
Nome popular: Cação-anjo-liso
PR, RJ, RS, SC, SP

 

 

 

Répteis

 

Reptilia

 

Squamata

                   

Boidae  

 

Ø       Corallus cropanii
(Hoge, 1953)
Nome popular: Jibóia-de-Cropan
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

 

Colubridae       

 

Ø       Dipsas albifrons cavalheiroi
(Hoge, 1950)
Nome popular: Dormideira-da-Queimada-Grande
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

 

Gymnophthalmidae   

 

Heterodactylus lundii
(Reinhardt & Lütken, 1862)
Nome popular: Cobra-de-vidro

 
 

Ø       Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG

Ø       Placosoma cipoense
(Cunha, 1966)
Nome popular: Lagartinho-do-Cipó
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG

 

Polychrotidae

             

Ø       Anisolepis undulatus
(Wiegmann, 1834)
Nome popular: Camaleãozinho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

 

Teiidae

             

Ø       Cnemidophorus abaetensis
(Dias, Rocha & Vrcibradic, 2002)
Nome popular: Lagartixa-de-Abaeté
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA

Ø       Cnemidophorus littoralis
(Rocha, Araújo, Vrcibradic & Costa, 2000)
Nome popular: Lagarto-da-cauda-verde
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ

Ø       Cnemidophorus nativo
(Rocha, Bergallo & Peccinini-Seale, 1997)
Nome popular: Lagartinho-de-Linhares
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES

Ø       Cnemidophorus vacariensis
(Feltrim & Lema, 2000)
Nome popular: Lagartinho-de-Vacaria
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

 

Tropiduridae

             

Ø       Liolaemus lutzae
(Mertens, 1938)
Nome popular: Lagartixa-da-areia
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ

Ø       Liolaemus occipitalis
(Boulenger, 1885)
Nome popular: Lagartinho-da-praia
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

 

Viperidae

Ø       Bothrops alcatraz
(Marques, Martins & Sazima, 2002)
Nome popular: Jararaca-de-Alcatrazes
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

Ø       Bothrops insularis
(Amaral, 1922)
Nome popular: Jararaca-ilhoa
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: SP

 

 

Ø       Bothrops pirajai
(Amaral, 1923)
Nome popular: Jararaca
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA

 

Testudines

                         

Chelidae          

 

Ø       Phrynops hogei
(Mertens, 1967)
Nome popular: Cágado, cágado-de-Hoge, cágado de Hoge
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: ES, MG, RJ

 

Cheloniidae   

 

Ø       Caretta caretta
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Cabeçuda, tartaruga-meio-pente
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, ES, MA, PE, RJ, RN, RS, SE

Ø       Chelonia mydas
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Tartaruga-verde, aruanã
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SE, SC, SP

Ø       Eretmochelys imbricata
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Tartaruga-de-pente
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: AL, BA, ES, PE, RJ, RN, SE, SP

Ø       Lepidochelys olivacea
(
Eschscholtz, 1829)
Nome popular: Tartaruga-oliva
Categoria de ameaça:
Em perigo
UF: AL, BA, CE, ES, PE, PR, RJ, RN, SE, SP

Dermochelyidae

             

Ø       Dermochelys coriacea
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Tartaruga-de-couro
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
UF: AL, BA, CE, ES, MA, PE, PR, RJ, RS, SC, SP

 

 

Fonte: http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm