POLUIÇÃO DO AR

 

 

 

 

 

 

Fontes Poluidoras

 

A nível nacional destacam-se, pelas suas emissões, as Unidades Industriais e de Produção de Energia como a geração de energia elétrica, as refinarias, fábricas de pasta de papel, siderurgia, cimenteiras e indústria química e de adubos. A utilização de combustíveis para a produção de energia é responsável pela maior parte das emissões de SOxe CO2 contribuindo, ainda, de forma significativa para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerossóis, limpeza de metais e lavanderias é responsável pela emissão de quantidades apreciáveis de Compostos Orgânicos Voláteis.

Existem outras fontes poluidoras que, em certas condições, se podem revelar importantes tais como:

 

-         a queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e florestais, feita muitas vezes, em situações incontroladas. A queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos, pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos (ver Fichas, e );

 

-         os fogos florestais são, nos últimos anos, responsáveis por emissões significativas de CO2;

 

 

-         o uso de fertilizantes e o excesso de concentração agropecuária, são os principais contribuintes para as emissões de metano, amoníaco e N2O;

 

-         as indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as pedreiras e áreas em construção, são fontes importantes de emissões de partículas.

 

 

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Planos de Emergência

 

 

A legislação ambiental estadual, regulamentada pelo Decreto 8468/76, instituiu o Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar, visando coordenar as medidas necessárias a serem adotadas pelo Estado, Municípios, entidades privadas e comunidade para evitar riscos à saúde da população. Este conjunto de medidas é estabelecido conforme o Estado declarado (Atenção, Alerta e Emergência), e o poluente que apresentar maior nível de concentração.

Considera-se episódio crítico de poluição do ar a presença de altas concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à sua dispersão. Cabe ao Secretário de Estado do Meio Ambiente declarar os níveis de Atenção e de Alerta e ao Governador o de Emergência.

 

Durante os episódios críticos, as fontes de poluição do ar estão sujeitas às seguintes restrições:

 

Estado de Atenção

Quando o Estado de Atenção é declarado, devido a monóxido de carbono ou oxidantes fotoquímicos, é solicitada a restrição voluntária do uso de veículos automotores particulares.

No caso do material particulado ou dióxido de enxofre, as atividades industriais como limpeza de caldeiras ou a operação de incineradores só podem ser realizadas em um período determinado do dia, assim como devem ser adiados o início de novas operações de processamentos industriais. Devem ser eliminadas imediatamente as emissões de fumaça preta por fontes estacionárias que estiverem fora dos padrões legais, bem como a queima de qualquer material ao ar livre.

 

Estado de Alerta

No caso do Estado de Alerta ser declarado por monóxido de carbono ou oxidantes fotoquímicos, fica impedida a circulação de veículos na área atingida, no período das 6 às 21 horas. Se os poluentes responsáveis pelo estado de Alerta forem o material particulado ou o dióxido de enxofre ficam proibidas as operações industriais de limpeza de caldeira, operação de incineradores e circulação de veículos a óleo diesel fora dos padrões legais.

 

Estado de Emergência

Declarado o Estado de Emergência, no caso de CO, O3 e SO2, são totalmente proibidas a circulação e o estacionamento de veículos na área atingida, assim como são totalmente paralisadas as operações industriais, quando os poluentes forem o MP ou o SO2.

 

Ações Preventivas

A CETESB desenvolve diversas ações para reduzir a emissão e controlar o volume da poluição atmosférica. Entre os programas que têm como objetivo controlar a emissão de poluentes estão:

 

Operação Fumaça Preta

Realizada o ano todo e intensificada no período do inverno nas estradas e nos corredores de tráfego, esta ação é exercida pelos fiscais da CETESB e tem como objetivo autuar os ônibus, caminhões e veículos utilitários movidos a diesel que emitam fumaça acima dos padrões aceitáveis, por estarem desregulados.

 

 

 

 

Programa de Melhoria da Manutenção dos Veículos a Diesel

Programa preventivo, desenvolvido em parceria com o Sindirepa - Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo, para capacitar as oficinas reparadoras de veículos diesel a realizar regulagem adequada, respeitando os parâmetros ambientais.

 

Auto-fiscalização da frota

Programa para que as empresas realizem fiscalização preventiva nos veículos de suas frotas, evitando que circulem emitindo fumaça acima dos padrões.

 

Operação Inverno

Programa desenvolvido junto às indústrias no período em que a dispersão da poluição do ar é mais difícil (maio a setembro), quando são adotadas uma série de medidas preventivas, entre as quais o uso de óleo combustível com baixo teor de enxofre e a interrupção ou substituição de alguns processos produtivos a partir de determinados níveis de concentração de poluentes, conforme determina a legislação.

 

Operação Mata-Fogo

Programa de prevenção e combate a incêndios nas unidades ambientais, reservas florestais e nas matas em geral, coordenado pelo DEPRN - Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais, unificando as ações da Polícia Florestal e do Corpo de Bombeiros, além das brigadas de controle de incêndio locais.

 

Grupo de Trabalho do Ozônio

Este grupo de trabalho formado por técnicos de diversas áreas tem, entre suas atribuições, propor o controle das emissões evaporativas em postos de abastecimento de combustível e interpretar os dados ambientais para formular o planejamento ambiental adequado para o estabelecimento de um programa de controle do ozônio.

 

Proconve

A CETESB é o órgão técnico conveniado ao IBAMA, responsável por implantar e operacionalizar em nível nacional o Proconve - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Assim, todos os modelos de veículos nacionais e importados são submetidos, obrigatoriamente, à homologação quanto à emissão de poluentes. Para isso, são analisados todos os parâmetros de engenharia do motor e do veículo, referentes à emissão de poluentes, sendo também submetidos a rígidos ensaios de laboratório, onde as emissões reais são quantificadas e comparadas aos limites máximos em vigor.

 

 

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br

 

 

 

 

IMPORTÂNCIA DO AR PURO PARA A VIDA

 

 

A saúde depende da respiração. Privado de ar, o pulmão é como uma pessoa faminta, que não tenha o que comer. A morte sobrevém dentro de dias, se o estômago não receber alimento, e dentro de pouquíssimos minutos, se o pulmão não receber ar puro.

Sem o ar as plantas, os animais e o homem não podem viver.

Infelizmente na maioria das cidades o ar tem muita fumaça que vem das fábricas e carros.

Nas casas onde as pessoas fumam o ar fica muito carregado de fumaça.

A fumaça além de poluir o ar, prejudica a saúde.

 

 

Nós podemos melhorar o ar que respiramos assim:

 

·            Plantando árvores e evitando as queimadas.

·            Conservando os córregos e rios limpos. Evitando queimar o lixo.

·            Todo o lixo que aprodrece deve ser enterrado para evitar também a criação de ratos e moscas.

·            Evitando o uso do cigarro... Arejando a casa.

·            Evitando que animais andem pela casa pois, os pêlos de alguns animais domésticos podem desencadear alergias respiratórias, como a asma.

·            Exigindo das autoridades o controle da qualidade do ar expelido pelas chaminés das fábricas e pelos automóveis.

 

As caminhadas matinais ao ar livre e puro favorecem a circulação sanguínea e nos resguardam dos resfriados, da tosse, das afecções pulmonares, desordens hepáticas, as pertubações nefríticas, a congestão do cérebro, e contra muitos outros males.

O valor da respiração hoje é muito apregoado, pois a arteriosclerose, certas cardiopatias, o câncer e uma infinidades de moléstias são tratados por meios de respiração adequada.

O ar puro e fresco, em respiração profunda, elimena as excreções dos pulmões, facilita a circulação, produzindo mais conforto e melhor reação ao frio, contribui para a digestão, regulariza a pressão arterial, beneficia o coração, diminui a fadiga, pois elimina as matérias tóxicas, adia ou evita doenças, uma vez que conserva o sangue mais puro e isento de matérias mórbidas, fortalece os nervos, refresca o cérebro, renova as energias, age como tônico brando e inofensivo, mas poderoso e certo, sobre todo o organismo.

 

 

Fonte: http://compartilhar.vilabol.uol.com.br/ar.htm

 

 

 

 

Os Efeitos da Poluição Atmosférica
 

 

 

 

Milhões de Reais são gastos anualmente com o tratamento de doenças respiratórias provocadas pela poluição do ar

Uma grande gama de elementos estranhos ao ar, quando absorvida através da respiração, causa sintomas distintos, conforme a origem e a quantidade dos mesmos. Esses sintomas podem ser: dores de cabeça, desconforto, cansaço, palpitações no coração, vertigens, diminuição dos reflexos, irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, asma aguda e crônica, bronquite e enfisemas, câncer, destruição de enzimas e proteínas, degeneração do sistema nervoso central e doenças dos ossos.

A poluição, além de prejudicar a saúde humana, modifica sensivelmente a atmosfera, alterando sua composição, e ainda absorve parte dos raios solares, que deveriam incidir sobre a Terra e auxiliar nas atividades biológicas dos ecossistemas.

Os organismos aeróbicos realizam sua respiração pelo consumo do oxigênio e da devolução do gás carbônico para a atmosfera, através de uma reação de oxidação, realizando o caminho inverso da fotossíntese.

 

 

 

Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças.

Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a freqüência das ações de limpeza. As rochas calcáreas são as mais afetadas, nomeadamente pela acidificação das águas da chuva.

Os odores são responsáveis por efeitos psicológicos importantes estando associados, sobretudo, aos locais de deposição e tratamento de resíduos sólidos e a algumas indústrias de que são exemplo as fábricas de pasta de papel.

 

Conseqüências

O aumento da temperatura global e conseqüentes incêndios, derretimento da calota polar e conseqüentes enchentes, alagamentos, mudança de clima e desertificação.

 

Acidificação

Poluentes como o NOx é o principal responsável pelo problema da acidificação. Em contato com a água transformam-se em ácidos sulfúrico e nítrico, os quais dissolvidos na chuva e na neve atingem o solo sob a forma de sulfatos (SO42-), nitratos (NO3-) e íons de Hidrogênio (H+) - deposição húmida. No entanto o SO2 e os NOx podem ser depositados diretamente no solo ou nas folhas das plantas como gases ou associados a poeiras - deposição seca. A acidez é dada pela concentração de (H+) liberados pelos ácidos e é normalmente indicada pelos valores de pH.

 

Efeito Estufa

A temperatura da troposfera é pouco afetada pela radiação solar direta, a que é relativamente transparente, aquecendo sobretudo como resultado da absorção das radiações de grande comprimento de onda emitidas pela superfície terrestre. A absorção da radiação terrestre é efetuada por diversos compostos de que se salienta o CO2 mas também o CH4, Ozônio, N2O e os CFC. Estes funcionam assim como os vidros de uma estufa, deixando passar a radiação solar que aquece o solo e retendo a radiação terrestre. É por esta razão que o acréscimo na concentração destes poluentes poderá ter como reflexo o aumento da temperatura do ar. O aumento da temperatura do globo terá como conseqüências prováveis o aumento das áreas desérticas bem como o degelo das calotes polares com a conseqüente subida do nível das águas dos oceanos.

Registaram-se nos últimos anos aumentos da concentração atmosférica de CO2, numa amplitude que ultrapassa as oscilações do último milhar de anos e de que as principais causas serão o aumento de uso de combustíveis fósseis e a deflorestação.

O reconhecimento por parte da Comunidade Internacional, da grande importância da estabilização dos gases com efeito de estufa a níveis que não afetem o sistema climático global, levou à adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que entrou em vigor a 21 de Março de 1994.

 

Redução da Camada de Ozônio

A presença do ozônio na estratosfera (entre 20 e 40 km de altitude) funciona como uma barreira para a radiação ultravioleta, tornando-se assim essencial para a manutenção da vida na superfície terrestre. Desde os anos 70 que se tem medido a redução da concentração de ozônio em locais específicos da atmosfera ("buracos do ozônio" nas regiões Antártica e Ártica) e de uma forma geral em todo o planeta.

É reconhecido que as emissões à escala mundial de certas substâncias, entre as quais se contam os hidrocarbonetos clorofluorados (CFC's) e os Halons, podem deteriorar a camada de ozônio, de modo a existir risco de efeitos nocivos para a saúde do homem e para o ambiente em geral. Atentos a esta problemática mais de cem países já ratificaram a Convenção de Viena para a proteção da camada de ozônio e o Protocolo de Montreal sobre as substâncias que deterioram a camada de ozônio. Este Protocolo estabelece o controlo da produção e consumo de cerca de 90 substâncias regulamentadas

 

 

Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Fonte: http://www.sefloral.com.br/ea01071810.htm

 

 

 

 

 

 

 

A radiação solar interceptada pelas florestas pode ser absorvida, refletida ou ainda transmitida. Uma parte da energia transportada pela radiação é absorvida pelas árvores e pelo solo, e utilizada para evaporar água e para aquecer o solo e o ar, enquanto parte perde-se no espaço. A quantidade de energia recebida por um solo coberto por floresta varia de 5% a 20%, dependendo da densidade das copas (Figura 17).

Apenas pequena parte da radiação global é responsável pela temperatura na superfície terrestre. Essa energia é absorvida pela cobertura vegetal, pelo solo, pela água e pelo ar, sofrendo, nesses meios, transformações, transferência e condução. Esse tipo de energia é consumido por irradiação, reflexão, absorção e evaporação.

Assim, o movimento da energia na superfície da Terra, nos diferentes habitats e ecossistemas, bem como o aquecimento do ar nesses diversos locais, variam de acordo com vários fatores; entre eles:

 

- o movimento da terra;

- a altitude;

- a exposição e a inclinação;

- a época do ano;

- o efeito da atmosfera.

 

 

A influência das florestas na temperatura do ar

 

As informações climáticas obtidas no interior das florestas apontam que a temperatura do ar, diária ou mensal, é inferior àquela obtida fora do povoamento florestal. As diferenças maiores ocorrem durante os períodos mais quentes, e as temperaturas máximas são mais afetadas do que as mínimas, principalmente nas florestas caducifólias. Isso significa dizer que a amplitude de temperatura do ar é menor nas florestas do que nas áreas de campo aberto.

As temperaturas baixas no interior das florestas são as responsáveis pela umidade relativa do ar mais alta. Por isso, as florestas são mais úmidas mesmo que a temperatura do ponto de orvalho e a pressão do vapor d'água ambiental sejam aproximadamente iguais às da área externa.

A temperatura mais amena no interior das florestas pode ser explicada pelos seguintes fatores: a vegetação intercepta a radiação que entra e a radiação que sai da floresta, tendo um efeito marcante na temperatura; as folhas verdes não aquecem tanto quanto o solo e a camada de serapilheira e também porque as folhas trocam calor com o ar que está na sua volta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que é MDL?

 

 

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

 

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono (ou sequestro de carbono) por parte dos países do Anexo I.

O propósito do MDL é prestar assistência às Partes Não Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC, ou com a sigla em inglês UNFCCC) para que viabilizem o desenvolvimento sustentável através da implementação da respectiva atividade de projeto e contribuam para o objetivo final da Convenção e, por outro lado, prestar assistência às Partes Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de gases do efeito estufa

 

 

Introdução

 

Países em desenvolvimento (Partes Não Anexo I) podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável e que apresentam uma redução ou captura de emissões de gases causadores do efeito estufa, obtendo a Reduções Certificadas de Emissões (RCEs, ou na sigla em inglês, CERs). Os RCEs emitidos pelo Conselho Executivo do MDL, podem ser negociados no mercado global. Como os países industrializados (Partes Anexo I) possuem cotas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, estes podem adquirir os RCEs de desenvolvedores de projetos em países em desenvolvimento para auxiliar no cumprimento de suas metas.

O MDL visa o alcance do desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento (país anfitrião), a partir da implantação de tecnologias mais limpas nestes países, e a contribuição para que os países do Anexo I cumpram suas reduções de emissão.

Os projetos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. Existem regras claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. Estes projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e verificados por Entidades Operacionais Designadas (EODs), e devem ser aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Os projetos devem ser aprovados pelo governo do país anfitrião através da Autoridade Nacional Designada (AND), assim como pelo governo do país que comprará os CERs. No Brasil, a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, estabelecida em 1999, atua como AND Brasileira.

O primeiro projeto de MDL, aprovado pela ONU, no Mundo, foi o do aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, que utiliza tecnologias bem precisas de engenharia sanitária, tendo os créditos de carbono sido negociados diretamente com os Países Baixos.

 

 

Categorias de projetos MDL

 

O Conselho Executivo (CE) do MDL numerou os seguintes setores onde projetos MDL podem ser desenvolvidos. O CE-MDL baseou-se no Anexo A do Protocolo de Quioto para elaboração da mesma.

Uma atividade de projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor.

 

·         Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável)

·         Setor 2. Distribuição de energia

 

 
 

·         Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia)

·         Setor 4. Indústrias de produção

·         Setor 5. Indústrias químicas

·         Setor 6. Construção

·         Setor 7. Transporte

·         Setor 8. Mineração e produção de minerais

·         Setor 9. Produção de metais

·         Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis

·         Setor 11. Emisões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre

·         Setor 12. Uso de solventes

·         Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos

·         Setor 14. Reflorestamento e florestamento

·         Setor 15. Agricultura

 

 

Etapas dos projetos MDL

 

·         Concepção do projeto (preparo da Nota de Idéia do Projeto)

·         Preparo do documento de concepção do projeto (DCP)

·         Validação

·         Obtenção da aprovação do país anfitrião

·         Registro

·         Implementação do projeto

·         Monitoramento

·         Verificação e certificação

·         Emissão dos RCEs (créditos de carbono)

 

Países pertencentes ao Anexo I do Protocolo de Quioto

 

As partes Anexo I são os países que tem metas em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos: (1) aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes do MDL, como a Alemanha, Japão, Países Baixos; e, (2) os países que estão em transição econômica e por isso podem ser anfitriãos de projetos do tipo Implementação conjunta (que é outro mecanismo de flexibilização do Protocolo de Quioto), como a Ucrânia, Rússia, Romênia, etc.

 

Tipos de projetos

 

·         Captura de gás em aterro sanitário

·         Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás

·         Troca de combustível

·         Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias hidroelétricas), energia solar

·         Compostagem de resíduos sólidos urbanos

·         Geração de metano a partir de resíduos orgânicas (biogasificação)

·         Pirólise de resíduos

·         Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas

 

Nota: Proteção de áreas de florestas ou desmatamento evitado não são projetos MDL e portanto não podem requerer RCEs.

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mecanismo_de_Desenvolvimento_Limpo